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O mundo dos negócios exige uma atualização constante em termos de gestão, governança, processos e, até, habilidades profissionais. É por isso que uma das palavras da moda, nos dias atuais, é disrupção, ou seja, a interrupção do curso ordinário de um processo visando uma inovação.
Contudo, quando o assunto é cooperativismo, as inovações que ocorrem só provam que ele é um modelo econômico diferenciado desde sua essência. É o que afirma Ênio Meinen, autor do livro Cooperativismo Financeiro: virtudes e oportunidades. “O cooperativismo é disruptivo desde o seu nascedouro, e o seu pioneirismo, além de mais abrangente e impactante, ainda não foi secundado.”
Em recente artigo, Meinen que é um profundo conhecedor do cooperativismo de crédito, afirma categórico: “Fala-se agora em foco DO cliente (em vez foco NO cliente). Há bancos mudando até mesmo o conceito mercadológico, para dar a impressão de que o cliente, agente passivo/coadjuvante por definição, terá alguma voz. Ora, no cooperativismo o foco sempre foi DO cooperado (sem negligenciar o caminho inverso), uma vez que ele é o dono do empreendimento.”
Assim, nesse ambiente cada vez mais mutante, é preciso assegurar que as inovações sejam capazes não de só de atender às expectativas de um cliente exigente, mas de preservar algo essencial no cooperativismo: o DNA da cooperação. Confira no artigo!
Sobre paradigmas, inovação e o resgate do precedente cooperativo
“Troque suas folhas, mas não perca suas raízes. Mude suas opiniões, mas não perca seus princípios.” (Victor Hugo)
Está correto o diagnóstico que aponta que o cooperativismo financeiro, por aqui, precisa ampliar a sua presença na sociedade, seja pela expansão do quadro social, seja pela densificação do relacionamento negocial com os cooperados. Para assegurar atratividade, terá de melhorar a sua eficiência operativa, racionalizando, consolidando e interconectando as suas múltiplas estruturas de 1º, 2º e 3º níveis (em busca da economia de escopo e do ganho de escala); dar os últimos retoques em seu portfólio comercial; aprimorar os seus processos operacionais, de apoio, de segurança e de acessibilidade ao negócio; qualificar a sua força de trabalho e conferir autenticidade à sua comunicação – deixando de falar como banco e assumindo a narrativa cooperativa. É isso!
No mais, como solução vanguardista para os cidadãos e empreendedores, o cooperativismo chegou bem antes, precisamente há 175 anos, e mantém-se jovem. Na dicção de Robert Shiller, Prêmio Nobel de Economia em 2013, “o movimento cooperativo constitui uma inovação essencial para uma boa e nova sociedade. É, portanto, uma iniciativa sempre atual para esse propósito, uma vez que, embora reconheça a livre iniciativa, não tem o lucro como objetivo... Cooperativismo é sinônimo de boa sociedade” (pronunciamento durante a Segunda Cúpula Mundial do Cooperativismo. Quebec, Canadá, 7 de outubro de 2014).
Economia colaborativa, compartilhada ou de rede; capitalismo consciente; nova economia; responsabilidade socioambiental; descentralização; desintermediação; protagonismo do usuário; horizontalização; user centric; customer experience; employee experience etc., muito citados como novidades no ambiente corporativo, não são nada originais para o mundo da cooperação.
Disrupção, nesse contexto, é a expressão-síntese do momento, e vem associada à seara tecnológico-digital. O cooperativismo é disruptivo desde o seu nascedouro, e o seu pioneirismo, além de mais abrangente e impactante, ainda não foi secundado. Com efeito – e aqui se desconsideram, em razão de seus reais objetivos, por exemplo, as encenações midiáticas de agentes mercantis proclamando-se educadores financeiros –, não se conhece fora da cooperação um modelo organizacional que combine, em equilíbrio, empreendedorismo econômico (progresso material) e desenvolvimento social (cidadania).
Vale lembrar que o protagonismo cooperativo, ao promover a inclusão (especialmente em comunidades remotas e low tech) e a distribuição de renda, gerando valor compartilhado, é fundamental para mitigar o crescente processo de concentração de riqueza, que, por sinal, se acentua com a “revolução” tecnológica. Em síntese, cooperativismo é a equação da economia social ou, por outra, o expoente da economia solidária.
Mas, se quisermos falar em precedência no campo tecnológico, o cooperativismo financeiro também tem suas contribuições. Chegou antes de todo mundo, por exemplo, no acesso a extratos e consultas de saldos por meio do Facebook e na identificação biométrica para utilizar o mobile banking, além de, neste momento, estar no pelotão de frente dos instituidores da rede blockchain do sistema financeiro nacional (RBSFN).
Tudo o mais para uma boa experiência do usuário/cooperado ou as cooperativas financeiras já dispõem, ou estão em vias de ter, pois a imitação nesse campo é muito simples e usual... A única diferença, tomando como referência a capacidade de investimento, é o fato de as cooperativas fazerem mais com muito menos (a relação é de R$ 1,00 para R$ 10,00 dos gigantes da indústria) e, por vezes, melhor – alguns de seus aplicativos, como os apps bancário e de gestão de cartões, estão entre os mais bem avaliados do mercado. Portanto, pode-se afirmar que até mesmo nesse particular são inovadoras!
Em termos de ineditismo operacional, e apenas para mencionar um exemplo, recentemente se anunciou como novidade – no interesse dos portadores –, por imposição normativa oficial, a conversão das transações internacionais com cartões pelo dólar do dia da compra. No cooperativismo financeiro, que efetivamente se volta para o interesse dos seus usuários (cooperados), essa prática já tem mais de dez anos!
Cashback. Eis, também, uma suposta “revolução” no segmento bancário, proclamada por uma das mais badaladas instituições digitais entre nós. A “invenção” consiste na devolução, em espécie, de parte de tarifas e comissionamentos de transações financeiras, uma vez cumprida uma lista interminável de pré-condições. Ocorre que as cooperativas, a partir da concepção, em Rochdale, têm na sua essência o partilhamento integral e incondicional do resultado, direta ou indiretamente, com aqueles que geram o excedente e na proporção que o fazem, sem contar a prática da justa precificação já na contratação das operações e dos serviços.
Crowdfunding é como foi (re)batizada a iniciativa para a mobilização coletiva de recursos destinados a projetos econômicos e sociais. No cooperativismo, desde 1.844, essa ação – que se confunde com a própria cooperação – leva o nome de ajuda mútua.
Suitability (associado à política do “conheça seu cliente”) e disclosure são virtudes muito invocadas atualmente, dadas algumas práticas desleais no mercado financeiro, seja em relação aos usuários, seja na relação concorrencial. O exemplo último é o que envolve a adquirência bancária (maquininhas de cartões). No cooperativismo, dado que o cliente é o dono do negócio, e a transparência um de seus valores universais, não se cogita impingir soluções que não se adequem às necessidades e às condições do tomador, e muito menos disseminar inverdades.
Ainda nessa linha, fala-se agora em foco DO cliente (em vez foco NO cliente). Há bancos mudando até mesmo o conceito mercadológico, para dar a impressão de que o cliente, agente passivo/coadjuvante por definição, terá alguma voz. Ora, no cooperativismo o foco sempre foi DO cooperado (sem negligenciar o caminho inverso), uma vez que ele é o dono do empreendimento.
Accountability é outro atributo que vem sendo enaltecido como elemento virtuoso na cultura organizacional. No cooperativismo, a ética, a responsabilidade pessoal e a prestação de contas assumem relevância tal a ponto de integrar os direcionadores doutrinários do movimento, compondo o rol de valores da causa.
Stakeholders, já não tão recente, é também vocábulo bastante recitado entre nós quando nos referimos ao público de interesse da/na empresa. O cooperativismo, preocupado com o seu entorno desde sempre, tem uma designação própria para o seu mundo relacional, inclusive versada na língua pátria. Trata-se do interesse pela comunidade, o 7º de seus princípios universais.
Ownership, por fim, também vem permeando, com recorrência, o vocabulário corporativo. Não faz muito, uma conhecida empresa da área bancária, “inovando” em suas práticas de empoderamento, doou algumas ações a funcionários, esperando maior engajamento com vistas a melhorar a experiência relacional com os clientes. Parece que não deu certo... Do lado do cooperativismo financeiro, os funcionários, todos, desde que ingressam nas entidades, são coproprietários – em igualdade de condições com os demais cooperados –, assumindo naturalmente a condição de pertencimento.
Estes são apenas alguns exemplos de expressões, ações e movimentos saudados como inéditos, mas que no mundo cooperativo já vêm conhecidos, e aplicados, de longa data.
Não podemos, é claro, acomodar-nos ou inebriar-nos com o que já conquistamos. Devemos estar receptivos ao novo, especialmente sobre o “como fazer”, assimilando a transformação digital em curso (tsunami high tech), internalizando e aprimorando processos e modelos de negócios que impliquem melhores experiências para os cooperados – mas sob a ótica e a escolha destes (donos experience, que também devem ter a opção high touch!) –, sem o que não evoluiremos e nem caminharemos, pessoalmente e com as nossas instituições, para o futuro. Também temos de reconhecer, e enaltecer, o esforço dos atores cujas receitas, hoje, reeditam as quase bicentenárias práticas cooperativistas para a edificação de um mundo melhor.
Mas se rever a forma é essencial para o nosso negócio, preservar o DNA (da cooperação) – particularmente no que se refere ao compromisso com a prosperidade econômica e o desenvolvimento social nos territórios e de seus públicos – é fundamental, mesmo porque não passível de digitalização, robotização, automatização ou reprodução por qualquer forma. Ou seja, não corre o risco de virar commodity...
Além disso, estamos falando de uma proposta que tem a simpatia de 1 entre cada 6 habitantes do Planeta; que só nos Estados Unidos conquista 4,5 milhões de membros a cada ano apenas no segmento financeiro e que emprega 20% mais trabalhadores que a soma das multinacionais ao redor do mundo. Certamente, o mutualismo cooperativo não é uma ideia ultrapassada, mas a própria, substancial e permanente inovação!
Os que operamos no meio não podemos deslumbrar-nos com os alaridos modistas (hypes, buzzwords...); guiar-nos simplesmente pelas fórmulas e soluções-padrão ditadas em atacado; curvar-nos incondicionalmente diante dos profetas do futuro – não raro, por nós regiamente remunerados para adivinhar o que supostamente vem por aí... –, ou aderir imprevidentemente ao livro-texto e aos best-sellers da hora. Muito menos, aceitar a ideia de que o “novo” (fintechs, bigtechs, beBanks, bancos digitais, Alexas, Bias e outros componentes do universo inorgânico e selfservice) desqualifica as instituições (financeiras) cooperativas ou as levará à morte.
Precisamos – sobretudo, eu diria – (re)aprender e apreender o cooperativismo, propósito em si; simples, inclusivo, justo, acessível (até mesmo na linguagem) e, reitere-se, sempre contemporâneo – basta um olhar para a Agenda BC#, do Banco Central do Brasil ... –, porquanto centrado nas pessoas, ativo resiliente e que jamais deprecia. Além de pouco conhecê-lo, alguns de nós, lamentavelmente, ainda lhe temos preconceito.
É nosso dever, a toda hora e em todo lugar, evidenciar, incentivar e, mais que isso, exercitar as características e os precedentes do nosso modelo societário e operacional, pois essa é a nossa identidade, o que nos torna únicos, verdadeiramente originais. Enfim, não podemos colaborar para o triunfo da concepção mercantil, ou converter-nos em uma mera plataforma digital – mais do mesmo! Como ensina a canção de Nando Reis, se formos como os outros, todos iguais, “nossos rostos singulares haverão de se tornar vulgares em meio à multidão”.
Portanto, voltando ao início, preservemos o conteúdo, falemos mais sobre nós e, para “surfar a onda”, atualizemos a forma. Isso nos manterá à frente!
Ênio Meinen, coautor (com Márcio Port) do livro Cooperativismo financeiro: percurso histórico, perspectivas e desafios, e autor de Cooperativismo Financeiro: virtudes e oportunidades. Ensaios sobre a perenidade do empreendimento cooperativo, livro este também versionado no idioma inglês sob o título Financial cooperativism: virtues and opportunities. Essays on the endurance of cooperative entreprise (todos da editora Confebras, lançados em 2014, 2016 e 2018, respectivamente). Nota: Este texto, do qual sou mero porta-voz, foi construído a muitas mãos, sendo fruto de um verdadeiro protagonismo coletivo. Grato a todos que, direta e indiretamente, cooperaram!
A concessão do título de Patrono do Cooperativismo Brasileiro ao padre Theodor Amstad está cada vez mais perto de ocorrer. Nesta terça-feira, o projeto de lei nº 2107/2019, de autoria do deputado Giovani Cherini (RS), foi aprovado na Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) do Senado. Agora, o PL entra na pauta de votação do Plenário.
O senador Lasier Martins (RS), integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e relator do PL, leu o parecer e homenageou o cooperativismo e o Sicredi como primeira cooperativa no RS (link para o parecer aprovado).
O presidente da Comissão, senador Dário Berger (SC) e o vice-presidente da Comissão, senador Flávio Arns (PR), também ressaltaram a importância do cooperativismo para o desenvolvimento de seus estados.
PRIMEIRA COOPERATIVA
Theodor Amstad nasceu em 9 de novembro de 1851, em Beckenried, na Suíça. No ano de 1885 chegou ao Brasil e se dedicou a prestar assistência econômica, social e cultural aos colonos do Rio Grande do Sul, dando início ao processo de fundação das associações de lavradores e cooperativas no estado.
O padre foi o responsável por constituir, em 1902, a primeira cooperativa de crédito brasileira no município de Nova Petrópolis/RS, batizada como Caixa de Economia e Empréstimos Amstad. A cooperativa continua em atividade, porém agora com o nome de Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados Pioneira da Serra Gaúcha, a Sicredi Pioneira/RS.
Na manhã do último sábado, 6, os moradores do bairro Taquari e região, em Palmas, participaram da celebração do Dia de Cooperar. As atividades se concentraram na Escola Estadual Maria dos Reis Alves Barros, que ganhou das cooperativas a reforma da quadra de esportes - que estava em estado precário e sem iluminação -, e a revitalização da horta.
Cerca de 150 voluntários participaram das atividades e atenderam quase 1.000 pessoas. Foram ofertados serviços de aferição de pressão arterial e teste de glicemia, cadastro de medula ósseo, palestras sobre educação financeira, protagonismo jovem, prevenção do câncer infanto-juvenil e primeiros socorros. As cooperativas e parceiros também realizaram oficinas de pintura de rosto, produção de bonecos de biscuit e cupcakes, sala de jogos, aula de judô, cinema, cortes de cabelo e muito mais.
Arnaldo Pereira, aluno do curso de corte de cabelo do Instituto Embelleze – uma das instituições parceiras do evento -, manifestou a satisfação em participar. “Sabemos que muitas pessoas não possuem condições financeiras de arcar com um corte de cabelo, por exemplo. Estar aqui e poder mudar um pouquinho a vida das pessoas desperta em nós o desejo de continuar participando deste movimento tão incrível’’, disse.
Os moradores do Taquari não pouparam elogios. Ana Paula Froz, dona de casa, saiu satisfeita do encontro. “Não conhecia este movimento. Aqui todos foram educados, respeitosos e me auxiliaram em questões importantes. Além disso, minha filha e os amiguinhos dela aproveitaram a manhã para se divertir’’. As crianças pintaram os rostos, lancharam e participaram de todas as atividades recreativas.
Para Ricardo Khouri, presidente do Sistema OCB/TO, um dos princípios do cooperativismo é o interesse pelas comunidades. “Um dia só não faz toda a diferença, mas se conseguirmos perpetuar a ideia do voluntariado e da responsabilidade social, multiplicamos isso nos 365 dias do ano e essa será sempre a nossa meta”, atentou.
O superintendente do Sistema OCB Nacional, Renato Nobile, foi o convidado especial desta edição e pontuou que, em 2019, o Dia de Cooperar completa dez anos de realização. “Parabéns ao cooperativismo brasileiro que, nestes dez anos, já beneficiou milhões de pessoas com iniciativas de responsabilidade social totalmente alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. Agradeço também o engajamento das cooperativas e voluntários do Tocantins que estão fazendo aqui um trabalho magnifico”.
Em Palmas, a celebração do Dia C foi realizada com a participação das cooperativas Unimed Palmas, Sicredi União MS/TO, Sicoob Credipar, Sicoob UniCentro Brasileira, Coopanest, Frísia e Coopsget. Foram parceiros: Ruraltins, Hospital de Amor, Hemocentro e o Instituto Embelleze.
As cooperativas se comprometeram com a direção do colégio a retornarem na primeira semana de agosto, após o período de férias escolares, para a entrega oficial da quadra de esportes e da horta para os alunos. “Nosso retorno está agendado para a entrega, mas também para ensinar aos alunos a importância de conservarem o espaço que desenvolvemos’’, pontua Maria José Oliveira, superintendente do Sistema OCB no Tocantins.
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O cooperativismo gera trabalho, emprego, renda e confirma sua importância socioeconômica para o desenvolvimento estratégico do país. É o que apontam os números do Anuário do Cooperativismo Brasileiro (2019), lançando nesta quinta-feira (4/7), durante sessão solene conjunta realizada no Plenário do Senado Federal, em homenagem aos 50 anos da OCB, celebrados em 2019.
Senadores, deputados federais, representantes dos poderes Executivo e Judiciário, e cooperativistas participaram do evento e – atentos – acompanharam o discurso do presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, que discursou em nome dos 50 milhões de brasileiros ligados ao cooperativismo.
Além do resultado das 6.828 cooperativas, a liderança cooperativista destacou a necessidade de um olhar mais cuidadoso por parte dos parlamentares, para as questões que tramitam no Congresso Nacional.
“Diante da relevância das cooperativas para o país, gostaria de aproveitar a oportunidade para agradecer a todos pelo empenho em desenvolver o cooperativismo brasileiro, mas também para pedir que continuem olhando com o cuidado que as cooperativas merecem. Nós já fazemos muito social e economicamente falando, mas queremos e podemos fazer muito mais! Por isso contamos com cada um de vocês... inclusive dos representantes do governo federal e do Judiciário aqui presentes. Temos demandas urgentes tramitando nas Comissões desta Casa de Leis e nos ministérios e, juntos, podemos transformar o Brasil num país muito mais cooperativo”, enfatizou.
TRABALHO E EMPREGO
Dentre os principais resultados obtidos pelas cooperativas nos últimos anos e destacados pelo presidente da OCB estão o aumento no ingresso de novos cooperados e o crescimento na geração de empregos diretos.
“Estamos na contramão do desemprego! Geramos, entre 2014 e 2018, cerca de 18% a mais de postos de trabalho – bem mais do que os outros setores econômicos. Segundo o IBGE, a empregabilidade brasileira, no mesmo período, cresceu apenas 5%. Tanto que o número de cooperados, ou seja, quem trabalha por um país melhor, também cresceu e o percentual é de encher os olhos: 15%”, destaca o presidente da OCB.
DEPOIMENTOS
CRESCIMENTO: “O cooperativismo promove, diariamente, o crescimento da nação e, por isso, me coloco a disposição das cooperativas brasileiras para defender seus interesses. Acredito muito nesse jeito de olhar o mundo, fazer negócios e de agir em prol de um mundo melhor.” Senador Luis Carlos Heinze(RS), que propôs a sessão solene pelo Senado.
DESAFIO: “Celebrar 50 anos pode ser traduzido como superação de dificuldades e em aprendizados importantes. O grande desafio agora é saber aproveitar as oportunidades de um mercado cada vez mais exigente, sem, contudo, esquecer dos valores e princípios, praticados em mais de 100 países e que torna o cooperativismo um modelo de negócios único.” Deputado Evair de melo (ES), que propôs a sessão solene pela Câmara dos Deputados.
HISTÓRIA: “Aproveito esta celebração para agradecer a todas as pessoas que trabalharam, ao longo dessas cinco décadas, para fortalecer o cooperativismo. A história não nasce sozinha. É gente que a faz e não podemos esquecer daqueles que não mediram esforços para chegarmos nesses 50 anos.” Roberto Rodrigues, embaixador especial da FAO para o cooperativismo mundial
AGRICULTURA: “Hoje, o Brasil pode dizer que só tem uma agricultura, integrando os grandes, os médios e os pequenos para alimentar o país e o mundo. É assim que as cooperativas agem: direcionando o esforço para um único foco. Não temos dúvida de que as cooperativas agropecuárias vão fortalecer o papel do Brasil no cenário internacional”. Fernando Schwanke, Secretário de Agricultura Familiar e Cooperativismo do Ministério da Agricultura
CRÉDITO: “Pretendemos aumentar de 8% para 20% a participação das cooperativas no Sistema Financeiro Nacional e, para isso, pretendemos estimular o crescimento delas nas regiões Norte e Nordeste, não apenas para levar crédito, mas para levar o espírito cooperativo”. Paulo Souza, diretor de Fiscalização do Banco Central do Brasil
LINKS
- ANUÁRIO: Clique aqui para acessar os dados.
- ENTREVISTA: Clique aqui para conferir a entrevista com Márcio Freitas sobre outros destaques do anuário.
- FOTOS: clique aqui para conferir as fotos da sessão solene.
As cooperativas, presentes em todo o país, contribuem com a transformação das realidades ao estimular o desenvolvimento sustentável e fazer a parte delas na construção de um mundo mais justo, feliz e equilibrado. Por isso, o cooperativismo brasileiro realiza anualmente diversas iniciativas de responsabilidade social em todo país. Por meio do movimento Dia de Cooperar, as cooperativas já realizaram mais de 10 milhões de atendimentos, beneficiando milhões de pessoas em dez anos. E agora, em 2019, as iniciativas continuam e, para comemorar o sucesso alcançado, as cooperativas, com o apoio do Sistema OCB/TO, realizarão no dia internacional do cooperativismo, 6 de julho, a celebração deste movimento.
O encontro será realizado às 08h30 na Escola Estadual Maria dos Reis Alves Barros, localizada no bairro Taquari, em Palmas. A programação contará com serviços gratuitos de cidadania, educação, lazer, saúde e beleza. No Tocantins, sete cooperativas e 150 voluntários pretendem beneficiar 2,5 mil pessoas apenas na celebração. “O cooperativismo trabalha na linha de frente do desenvolvimento socioeconômico do país. Celebrar as importantes conquistas que tivemos nos últimos dez anos é a prova de que precisamos acender a fagulha do cooperativismo nas pessoas que estão à nossa volta’’, declara Ricardo Khouri, presidente do Sistema OCB/TO.
Além das atividades a serem realizadas no dia 06, as cooperativas também deixarão uma marca duradoura do movimento na comunidade através da reforma da quadra de esportes, que hoje encontra-se em estado precário e sem iluminação, e a revitalização da horta da escola.
Sobre o Dia C - O Dia C é um movimento nacional de estímulo às iniciativas voluntárias diferenciadas, contínuas e transformadoras, realizadas por cooperativas. Dez anos após sua criação, o movimento já faz parte da agenda estratégica do cooperativismo brasileiro e transforma realidades em todo o Brasil.
Números - Em 2018, 1.706 cooperativas, com o apoio de quase 120 mil voluntários, dedicaram tempo, talento e trabalho para beneficiar mais de 2,2 milhões de pessoas com iniciativas que melhoram a qualidade de vida, a saúde, a educação, o meio ambiente e que estão alinhadas aos ODS da ONU.
Cooperativas - UNIMED Palmas, SICREDI União MS/TO, Frísia, SICOOB Credipar, SICOOB Unicentro Brasileira, COOPANEST, Coopsget.
Mais informações: (63) 3215-3291 | (48) 98867-6057 (whatsapp) |
Pedro Afonso (24 de junho)
Pelo sexto ano seguido, a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Pedro Afonso foi beneficiada com uma ação do Dia de Cooperar (Dia C). Na manhã do dia 24, a entidade recebeu cerca de 300 quilos de alimentos não perecíveis arrecadados durante as inscrições da 2ª Pedalada Cultural Cooperativista, realizada pela Coapa.
A ação contou com a participação de associados e colaboradores da Cooperativa Agroindustrial do Tocantins (Coapa), da Cooperativa de Educadores de Pedro Afonso (Coed) e do Sicredi, e o apoio do Sistema OCB/TO.
A presidente da entidade Maria Jucileide Lustosa agradeceu o apoio que as cooperativas prestaram nos últimos anos durante a realização do Dia C. “Nossa gratidão por tudo que vocês têm feito pela Apae. Essa ajuda nos permite dar mais conforto aos nossos assistidos”, disse.
Paraíso do Tocantins (25 de junho)
A cooperativa Sicredi União MS/TO realizou a ação “Educação financeira inicia na infância” na tarde do dia 25, na Escola Municipal 23 de Outubro, em Paraíso do Tocantins. A iniciativa, que integra o Dia de Cooperar (Dia C), e foi realizada em parceria com o Sistema OCB/TO, visou estimular nas crianças a curiosidade e mostrar a importância da educação financeira.
Os alunos da escola aprenderam sobre educação financeira com vídeos da turma da Mônica produzidos em parceria com o Sicredi e falaram sobre a importância de poupar para o futuro. Cada criança recebeu também um kit com um cofrinho.
O gerente do Sicredi em Paraíso do Tocantins, Willyan Cardoso da Silva, explica a escolha da ação. “Vejo a campanha como muito importante para a comunidade, pois se trata de uma escola em que as crianças já estão na pré-adolescência. Com certeza, muitos vão começar a tomar ciência do quão importante é pensar no futuro, fazendo desde cedo uma poupança e se preocupando em como as escolhas do presente podem interferir no amanhã”, destaca.
Pium (26 de junho)
No município de Pium, no dia 26, a cooperativa Sicoob Credipar entregou para a APAE cerca de 350 kg de alimentos não perecíveis. A arrecadação, que mobilizou associados da cooperativa na cidade, faz parte de uma série de ações que serão realizadas pela Credipar este ano, pelo Dia de Cooperar ou Dia C.
“A Apae é uma instituição muito admirada por nós e é sempre muito gratificante poder contribuir de alguma forma para melhorar a qualidade de vida dos alunos atendidos pela associação”, ressaltou o presidente do Conselho, Gilberto Moraes.
A gerente da agência do Sicoob Credipar em Pium, Andréia Antunes, disse que a arrecadação superou suas expectativas. “Mais uma vez nossos cooperados abraçaram a causa tornando possível ajudar a Apae”, disse acrescentando que os alimentos que foram doados ajudarão instituição a não ter que reduzir o horário de atendimento aos alunos.
Dianópolis (27 de junho)
A cooperativa Sicredi União MS/TO realizou a ação “Amigos do dentinho” no dia 27, no município de Dianópolis. Por meio do trabalho de colaboradores e associados, e com o apoio do Sistema OCB/TO e de odontólogos da região, foram ofertadas palestras educativas, kits de saúde bucal e cestas básicas.
Além disso a cooperativa também promoveu um dia festivo com brincadeiras, pipoca, algodão doce e pula-pula para os alunos. “Toda ação é conjunta com colaboradores e associados. Essa união faz a diferença e ajuda transformar vidas. O Dia C de Cooperar, expressa a força do cooperativismo em prol de transformações sociais.”, finalizou a gerente.
Porto Nacional (29 de junho)
A cooperativa Sicredi realizou a ação “Juntos pelos sorrisos das crianças com deficiência nutricional” no dia 29, em Porto Nacional. Por meio do trabalho de associados e colaboradores, crianças do Centro de Educação e Recuperação Infantil Luzia da Silva receberam um dia de lazer, com lanches e distribuição de brinquedos.
O Centro de Educação e Recuperação Infantil Luzia da Silva faz parte do COMSAÚDE e tem o papel de auxiliar na redução dos casos de desnutrição infantil em crianças de 6 meses a 4 anos. No COMSAÚDE o atendimento às crianças é integral: elas recebem transporte, alimentação, higiene, recreação, atendimentos médicos e de enfermagem, visitas domiciliares e orientação às famílias. As mães também são atendidas com cursos profissionalizantes, oficinas de culinária, confecção de sabão caseiro, entre outros.
Araguatins (29 de junho)
A cooperativa Sicredi realizou a ação “Modificando a cidade com a comunidade” no dia 29, em Araguatins. Por meio do trabalho de associados e colaboradores, e em parceria com a prefeitura, a cooperativa trabalhou na revitalização da praça da cidade.
A revitalização contemplou a reposição de lâmpadas, plantios de mudas, entre outras ações.
Palmas (29 de junho)
Em Palmas, no dia 29, a cooperativa Sicredi realizou a entrega da reforma do Espaço Humanitário das Mães de recém-nascidos do Hospital Dona Regina e a distribuição de roupas e fraudas. A iniciativa chamada “Amor que transforma” contou com o trabalho voluntário de colaboradores e associados da cooperativa.
Para o gerente da agência do Sicredi em Palmas, Júlio Cezar Leite Ferreira, “entregar esse espaço revitalizado é uma forma do Sicredi colaborar com o desenvolvimento da comunidade local. Essa ação, só é possível, com a união de todos os parceiros e associados. E, essa união é a marca da nossa cooperativa”, destaca.
CELEBRAÇÃO ESTADUAL
As cooperativas, presentes em todo o país, contribuem com a transformação das realidades ao estimular o desenvolvimento sustentável e fazer a parte delas na construção de um mundo mais justo, feliz e equilibrado. Por isso, o cooperativismo brasileiro realiza anualmente diversas iniciativas de responsabilidade social em todo país por meio do movimento Dia de Cooperar (Dia C).
Para comemorar o sucesso alcançado, as cooperativas, com o apoio do Sistema OCB/TO, realizarão no Dia Internacional do Cooperativismo, 6 de julho, a celebração deste grande movimento. Em Palmas, o Dia C - que tem a expectativa de receber 2,5 mil pessoas - será realizado com a participação das cooperativas Unimed Palmas, Sicredi União MS/TO, Sicoob Credipar, Sicoob UniCentro Brasileira, Coopanest, Frísia e Coopsget. Serão ofertados diversos serviços gratuitos de cidadania, educação, lazer, saúde e beleza.
No último dia 25, o presidente do Banco Central, Roberto de Oliveira Campos Neto, esteve na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras, em Brasília. Ele explicou como o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC) pode contribuir com as ações da chamada democratização financeira, foco da Agenda BC#, lançada há um mês. Durante o discurso, ele fez questão de destacar como o cooperativismo de crédito é percebido pelo banco. Confira alguns trechos:
PILAR
Um dos pilares do Banco Central é o cooperativismo. As cooperativas de crédito estavam entre os primeiros grupos que estudamos fortemente. Ao longo dos últimos anos, o Banco Central tem apoiado bastante o setor, por meio do desenvolvimento de regulação que considera as particularidades, do fomento e aprimoramento da governança, controle gerencial e de risco e a supervisão especializada em busca de atender os negócios cooperativos.
EVOLUÇÃO
O Banco Central já vem trabalhando muito, mas temos ainda diversos outros projetos vindos aí pela frente. É interessante ver a evolução do cooperativismo de crédito. De fato, é impressionante. É a modalidade de crédito que mais subiu em ativos concedidos e depósitos, entre 2009 e 2019. Então, mesmo durante as crises da década anterior, o cooperativismo se manteve firme nessa trajetória de crescimento, desde 2009, ano da publicação da Lei Complementar nº 130. A gente tem agora que trabalhar para consolidar o setor, por isso temos, dentre os 14 grupos de trabalho, um específico para consolidar e expandir o cooperativismo.
CONSOLIDAÇÃO
Em 2018 tivemos uma redução de cerca de 4% no número de cooperativas singulares (de 967 para 925). Desde 2014, as cooperativas foram repensadas e usam mais tecnologia. Elas não deixam a desejar em nada para cooperativas de outros sistemas e países mais avançados, então, isso é um motivo de grande felicidade. Apesar da redução no número de cooperativas, o número de cooperados ultrapassou 10 milhões entre pessoas físicas e jurídicas. Elas estão presentes em cerca de 2,5 mil cidades e seus postos de atendimento superam a casa dos 5,4 mil. Esse desempenho está diretamente ligado ao modelo de negócio das cooperativas, focado na proximidade com os associados, e ocorre, ainda, graças à sua presença massiva no interior do país.
COOPERATIVA X SPREAD
Um dos problemas de crédito que temos no Brasil, atualmente, e por isso o spread é alto, está dividido em duas partes: um problema de informação assimétrica, ou seja, não existe um sistema de informação muito eficiente e a cooperativa elimina isso, porque ela está mais perto da pessoa que toma o crédito. E o outro problema diz respeito à recuperação de garantias. Na cooperativa isso também é solucionado, porque ela conhece o cooperado, sabe a garantia que ele pode dar, sabe onde ela está. Então, esses dois problemas são eliminados no ambiente da cooperativa.
CRESCIMENTO
O cooperativismo de crédito continua aumentando sua representatividade no Sistema Financeiro Nacional com crescimento bem maior que os demais segmentos. A gente ainda tem objetivos bastante ambiciosos, mas o trabalho de vocês, até agora, é impressionante. Estamos muito contentes com isso.
INCLUSÃO
As cooperativas de crédito são fundamentais para a inclusão financeira, com efeito multiplicador de poupança, de educação financeira. Há vários trabalhos que mostram que quando um agente agrícola, por exemplo, entra numa cooperativa começa a aprender a administrar melhor os insumos, fica mais eficiente. Essa proximidade com o produtor, que é tomador de crédito, gera esse aumento de eficiência de produtividade que nós precisamos.
COOPERAÇÃO
As cooperativas nasceram do rural, mas hoje têm um espectro mais amplo. A gente precisa receber de vocês os inputs para poder melhorar ainda mais a penetração em outras áreas. É uma rua de duas mãos. Precisamos trabalhar juntos. Nós precisamos entender quais são os novos negócios que as cooperativas querem fazer e como podemos ajudar nesse caminho.
O QUE VEM POR AÍ
- Permissão de empréstimo sindicalizado;
- Depósito Interfinanceiro Cooperativo (funding inter cooperativas e sistemas);
- Captação de poupança por cooperativas singulares;
- Uso de Fundos Constitucionais como funding;
- Definição de política para área de atuação nos sistemas organizados;
- Modernização do conceito de área de admissão;
- Realização de assembleias também por meios digitais, garantidos a participação e o voto;
- Possibilidade de as centrais exercerem “intervenção” em cooperativas singulares, bem como de confederações em centrais;
- Aprimoramento da governança e ampliação do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop);
- Meta de desenvolvimento regional.
Essas são as medidas que já estamos tomando.
DESAFIOS
Os desafios que temos para o setor são:
- Aumentar a participação do crédito tomado pelos cooperados. Atualmente em 24% e nós projetamos um aumento para 40%.
- Aumentar a participação das cooperativas de crédito no sistema financeiro nacional de 8% para 20%.
- Aumentar a participação dos cooperados de renda mais baixa (até 10 salários mínimos), de 1/3 para 50%. Isso faz parte do movimento de inclusão.
- Aumento da presença das cooperativas nas regiões Norte e Nordeste. Ainda nos falta um projeto integrado de aumento.
Pretendemos contribuir com tudo isso, e o primeiro passo é o aprimoramento da Lei Complementar 130/2009.
Cerca de 200 pessoas de diferentes idades acordaram cedo na manhã deste domingo, 23 de junho, para participar da segunda edição da Pedalada Cultural Cooperativista. A iniciativa, realizada pela Cooperativa Agroindustrial do Tocantins (Coapa), e que faz parte do Dia de Cooperar, uniu a prática esportiva, lazer e história, e atraiu dezenas de pessoas que, em suas bicicletas, percorreram os principais pontos históricos e turísticos de Pedro Afonso.
A saída da Praça Coronel Lysias Rodrigues, onde foi servido um café da manhã e realizado alongamento com o professor de educação física Ney Bezerra.
Durante o passeio, os ciclistas passaram por alguns dos locais mais populares de Pedro Afonso, como o antigo Porto da Balsa do rio Tocantins, a Rua Barão do Rio Branco (a primeira de Pedro Afonso), Câmara Municipal, Bancrévea Clube, Igreja Batista, Tiro de Guerra 1100-4, Igreja Matriz São Pedro, Museu Histórico de Pedro Afonso, Rua Anhanguera, Praça Ecológica Pedro Pinheiro, Passarela Modesto e Rosária Sales, Igreja Santo Afonso, Praça Antônio de Sousa Aguiar e Praça Ecológica IFTO.
A II Pedalada Cultural Cooperativista foi encerrada na sede da Coapa com sorteio de vários brindes.
Conhecendo Pedro Afonso
Os estudantes Dael Walisson Abreu e Alessandro Gomes, de 15 e 16 anos, respectivamente, souberam do evento pela internet, se inscreveram e destacaram a importância de conhecer a história do município. “É bom, pois muitas vezes passamos pelas ruas e lugares e não conhecíamos a sua história. Tipo, a Igreja Batista ser a primeira igreja evangélica de Pedro Afonso”, revelou Dael. “É uma forma de ter mais conhecimento, por mais que more aqui há muito tempo você não conhece toda a história”, completou Alessandro, que reside em Pedro Afonso há oito anos.
O policial militar da reserva Rangel Lima Barbosa, morador da cidade de Bom Jesus do Tocantins, participou da pedalada pela primeira vez e pretende voltar nas próximas edições. “Além de ser um espaço de rever os amigos e de conhecer novas pessoas é um evento para apreciar a bonita história de Pedro Afonso”, elogiou.
O gerente da agência do Sicredi em Pedro Afonso, Vitor Rosalino frisou a satisfação de participar da pedalada pelo segundo ano consecutivo. “Pra nós é um prazer, estamos fomentando o esporte, o lazer, esse encontro de família. Ver os moradores lhe recebendo de manhã cedo, abrindo suas portas para acompanhar a pedalada. Isso é o espírito cooperativista”, afirmou.
Já a presidente da Cooperativa dos Educadores de Pedro Afonso (Coed), Gleide Américo de Azevedo, parabenizou a Coapa por levar famílias inteiras numa manhã de domingo para conhecer a história da cidade.
Representante da diretoria da Coapa, o conselheiro Luiz Gilberto Ramos frisou a participação da comunidade e a tradição do evento. “É muito bonita uma ação que incentiva o esporte e a cultura local. Além disso, a Coapa e as outras cooperativas da cidade desempenham o seu papel de integrar-se a comunidade. Esse é um evento já tradicional na cooperativa”, ressaltou.
Apoio
A II Pedalada Cultural Cooperativista teve apoio do Sistema OCB/TO, 3º Batalhão da Polícia Militar e da Secretaria Municipal da Saúde.
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“Um impulso ao fortalecimento do cooperativismo pedroafonsino”. Assim foi descrito o Projeto de Lei 05/2019, proposto pela vereadora Lili Benício e aprovado por unanimidade pela Câmara de Vereadores de Pedro Afonso, na última sessão ordinária do semestre, realizada na noite da quarta-feira, 19 de junho.
A proposta, que prevê instituir no município a Política Municipal de Incentivo e Apoio ao Cooperativismo, orienta ao Poder Executivo Municipal a realização de várias ações e iniciativas que garantam de forma direta ou indireta a promoção do desenvolvimento social, econômico e cultural por meio do cooperativismo.
Tendo como um dos objetivos o apoio técnico, financeiro e operacional, além do estímulo ao surgimento de novas cooperativas, que refletem no desenvolvimento econômico e social do município, bem como política de parcelamento de tributos e incentivos que evitem a evasão fiscal, o projeto, aprovado por unanimidade dos vereadores, foi comemorado pelos representantes das três cooperativas instaladas em Pedro Afonso.
O presidente da Cooperativa Agroindustrial do Tocantins (Coapa), Ricardo Khouri, que também preside o Sistema OCB/TO, parabenizou a parlamentar e afirmou que este é um grande passo para o cooperativismo de Pedro Afonso. “Ela permite que novas cooperativas surjam e fortalece as que já existem no município. Isso é um avanço muito grande para o cooperativismo. Não é nenhum favorecimento, mas uma construção de uma ponte entre o cooperativismo e o desenvolvimento regional. Teremos, dentro de uma década, um resultado muito grandioso”, frisou.
A presidente e diretora da Cooperativa de Educadores de Pedro Afonso (Coed), Gleide Américo Minucci, afirmou que o projeto possibilita uma colaboração que é buscada há bastante tempo. “Ele [o projeto] é de suma importância para fazer essa ponte entre o município e as cooperativas. O que nos queremos é contribuir com o município, desta forma as cooperativas estão vindo para somar”.
Já o gerente da agência do Sicredi em Pedro Afonso, Victor Rosalino, acredita que a lei vem para fomentar o seguimento e trazer desenvolvimento para a cidade. Segundo ele, a legislação vai possibilitar que as pessoas se unam formando outras cooperativas ou associações para tentar desenvolver a comunidade, um dos princípios básicos do cooperativismo.
Autora do projeto, a vereadora Lili Benício revelou que o cooperativismo é uma das formas de garantir o desenvolvimento local. “Não há dúvidas de que o cooperativismo é um dos caminhos viáveis para se chegar ao desenvolvimento da sociedade pedroafonsina. Por isso, esse projeto é tão importante, pois visa atender os anseios das cooperativas e a implementação desta filosofia que já é tão latente na história do nosso município”, declarou a parlamentar.
Após aprovação do projeto de lei que Política Municipal de Incentivo e Apoio ao Cooperativismo na Câmara Municipal, ele seguiu para sanção do prefeito de Pedro Afonso, Jairo Mariano. (Ascom Coapa)
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O Sicredi – instituição financeira cooperativa com mais de 4 milhões de associados e atuação em 22 estados brasileiros e no Distrito Federal – foi vencedor do Prêmio Efinance 2019, na categoria “Governança”, com o case “Nova Ferramenta para o Programa Pertencer”.
O projeto consiste na estruturação e desenvolvimento de uma nova plataforma – simples, intuitiva, integrada e sistêmica – que melhore a experiência dos usuários, colaboradores do Sicredi, no processo de cadastro e controle dos eventos realizados ao longo do ano, principalmente as assembleias. Momento máximo de participação dos associados nas decisões de suas respectivas cooperativas de crédito, as assembleias ocorrem nos diversos municípios brasileiros onde a instituição atua.
Para os associados, por sua vez, a nova ferramenta proporciona mais agilidade em processos como o registro de suas presenças nas assembleias, auxiliando na sua organização, bem como oportuniza a eles experimentarem novas tecnologias intuitivas e transparentes no processamento de informações das suas respectivas Cooperativas.
Para Romeo Balzan, superintendente da Fundação Sicredi, a iniciativa apoia a entrega da proposta de valor da instituição, de aprimorar o relacionamento cada vez mais ativo, simples e próximo com os associados. Ao mesmo tempo, fortalece o modelo de gestão, que tem, entre outros diferenciais, a participação dos associados nas decisões da sua cooperativa de crédito.
“A ‘Nova Ferramenta para o Programa Pertencer’ representa uma grande evolução no processo de realização das assembleias, desde o início, quando os eventos são cadastrados e os associados convidados, passando pelo registro das presenças, das votações e pesquisa durante os encontros, até o encerramento deles, quando são realizados as contabilizações e o arquivamento de documentos legais. Por isso, a premiação representa um grande reconhecimento ao Sicredi e indica que estamos no caminho certo de nossos objetivos”, afirma Alexandre da Silveira, superintendente de Sistemas do Sicredi.
Em sua 19ª edição, o Prêmio Efinance 2019 é promovido e organizado pela Editora Executivos Financeiros. Uma comissão julgadora, formada por professores especialistas, seleciona e indica os cases vencedores de Tecnologia da Informação (TI) implementados pela indústria financeira – bancos, seguradoras, corretoras, empresas das áreas de crédito, investimentos e meios de pagamentos, fintechs, entre outros players – que mais contribuíram para facilitar o dia a dia dos usuários.
Por dentro do Programa Pertencer
No Sicredi, o modelo de gestão valoriza a participação dos associados, que exercem o papel de donos do negócio, conforme os princípios do cooperativismo. O Programa Pertencer foi criado, justamente, como forma de organizar e estimular essa participação nos processos decisórios dos associados em relação as suas respectivas cooperativas de crédito filiadas ao Sicredi. Com isso, o Programa traz ainda mais transparência para o Sistema como um todo e qualifica a participação desses associados nos rumos e na governança das cooperativas.
O Programa Pertencer também atua na organização dos associados em núcleos, levando em consideração a proximidade geográfica de cada um em função do seu endereço. Essa divisão faz com que todos possam acompanhar a gestão, planejar e participar ativamente das decisões de maneira organizada. Cada núcleo elege um representante, que é chamado de coordenador de núcleo ou delegado, e que tem voto representativo, bem como é responsável por levar as decisões dos demais associados do seu núcleo à assembleia geral da cooperativa de crédito.
Todos os anos, o Sicredi realiza as assembleias de núcleo e assembleias gerais, nas quais são colocados em prática os valores do cooperativismo. Nelas, os principais temas da gestão são debatidos e decididos, como a eleição de representantes, a prestação de contas das cooperativas de crédito e a distribuição dos resultados aos associados, seguindo a lógica de modelo cooperativista, no qual predominam a intensa colaboração e participação. Neste ano, foram realizadas em todo o Brasil mais de 1.500 assembleias, com a participação de mais de 500 mil pessoas. Algumas assembleias chegam a receber mais de mil pessoas. (Assessoria de imprensa Sicredi)
A celebração do Dia de Cooperar (Dia C) acontece em um mês e as cooperativas brasileiras, junto com as unidades estaduais do Sistema OCB, estão a todo vapor preparando um super evento para comemorar os 10 anos da maior iniciativa de estímulo às iniciativas voluntárias diferenciadas, contínuas e transformadoras, realizadas no país.
Segundo a gerente nacional do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Karla Oliveira, as ideias das cooperativas já conquistaram o reconhecimento da ONU, ultrapassam a casa dos 10 milhões de atendimentos e já percorreram centenas de municípios brasileiros. Confira!
Qual a expectativa para a celebração deste ano?
Nossa expectativa é a mais positiva possível. Já temos confirmadas ações a serem realizadas simultaneamente em cerca de 400 cidades brasileiras. O que pretendemos é repetir o sucesso dos anos anteriores. Vale lembrar que o Dia de Cooperar é um movimento de ações realizadas por cooperativas ao longo de todo o ano e, assim, o que acontece no sábado, dia 6 de julho, é a celebração dessas ações. Nossa intenção é chamar a atenção da sociedade, mostrando o compromisso das cooperativas com a transformação socioeconômica dos lugares onde elas estão localizadas. Para nós, cooperar é cuidar das pessoas que estão à nossa volta.
Quais os números do Dia C?
O Dia C é um grande movimento nacional de estímulo às iniciativas voluntárias diferenciadas, contínuas e transformadoras, realizadas por cooperativas, com o irrestrito apoio do Sistema OCB e de suas unidades estaduais, e faz parte da agenda estratégica do cooperativismo brasileiro.
A ideia surgiu em Minas Gerais, há 10 anos, e está alinhada aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU, objetivando a erradicação da pobreza extrema no mundo até 2030. Todos os anos, cerca de 1,5 mil cooperativas beneficiam mais de dois milhões de pessoas, por meio do trabalho de quase 121 mil voluntários.
Ah, vale destacar também o seguinte: se considerarmos desde os 10 anos do Dia C, já tivemos mais 7,7 mil iniciativas e mais de 10 milhões de atendimentos. As ações do Dia de Cooperar já alcançaram 1/5 dos municípios brasileiros.
Qual a importância de se estar alinhado aos ODS da ONU?
Estarmos alinhados aos ODS é essencial, pois nos mostra que fazemos parte de um movimento muito maior – global – por meio do qual, as pessoas que já descobriram o potencial transformador das atitudes simples se empenham em construir um mundo cada vez mais justo, feliz, equilibrado e com melhores oportunidades para todos.
Um levantamento interno mostrou que cada ação realizada pelas cooperativas brasileiras está vinculada a pelo menos um ODS e isso nos enche de orgulho, já que mostra, mais uma vez, o compromisso das cooperativas em assumir seu protagonismo nesse processo de transformação social.
Vale destacar que a própria ONU já reconheceu a atuação das cooperativas brasileiras. Em julho do ano passado, o Sistema ONU no Brasil, por meio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) assinou um memorando de entendimento com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e com o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop). O objetivo foi a assegurar a possibilidade de desenvolvimento conjunto de iniciativas ainda mais abrangentes e com amplo impacto social.
Ah, e esse documento foi assinado depois de várias manifestações da própria ONU sobre as ações das nossas cooperativas. Em julho de 2017, por exemplo, os resultados do Dia C foram apresentados na assembleia geral da ONU, em Nova Iorque. Então, o olhar da ONU sobre o que as cooperativas realizam aqui no Brasil é fundamental para chancelar nosso esforço de contribuir com a erradicação da pobreza extrema no mundo até 2030.
Como motivar as cooperativas as estarem sempre engajadas?
Esse é, na verdade, o nosso grande desafio: engajar cada vez mais, um número maior de cooperativas nesse movimento. É muito importante que as cooperativas tenham em mente que elas é que fazem o Dia C acontecer, de fato. Nós, tanto da Unidade Nacional, quanto das unidades estaduais estimulamos as ações por meio da distribuição de materiais e da divulgação das ações, mas quem idealiza e mobiliza voluntários e parceiros é a cooperativa.
Poderia citar algum exemplo de transformação ocorrida graças ao Dia C?
Temos vários exemplos de transformação social, sim. Pessoalmente, gosto muito de contar a história de uma moradora de rua, em São Luís (MA), que após receber o apoio de uma cooperativa passou de assistida a voluntária. Graças a ação de desenvolvimento humano, essa mulher conseguiu poupar dinheiro e, assim, colocar o filho dela na escola. A ação de uma cooperativa mudou a realidade de uma família e isso tem muito valor.
Além dessa, há inúmeras ações que mudam a vida das pessoas, em especial a de jovens em situação vulnerável. Por exemplo: já documentamos as aulas de balés oferecidas à população indígena de Roraima, as aulas de música para crianças e adolescentes no Rio de Janeiro, aulas de atividades esportivas em Mato Grosso do Sul, enfim, muita transformação.
Temos também idosos que voltaram a enxergar após cirurgias de catarata realizadas por uma cooperativa, durante um grande mutirão de voluntários; há, ainda, projetos voltados à inserção social de detentos e diversas ações de recuperação de áreas degradadas, limpeza de rios, praias e orlas.
Nós temos, inclusive, uma revista que está na sexta edição que retrata bem esses exemplos. As edições podem ser baixadas diretamente do site do Dia C (clique aqui). Como será possível ver, de Norte a Sul do país, temos inúmeros exemplos de que cooperar por um mundo melhor vale muito a pena.
Cooperados e colaboradores da Unimed Palmas participaram, nos dias 24 e 25 de maio, na sede do Sistema OCB/TO, do Curso Suporte Avançado de Vida em Pediatria (Pediatric Advanced Life Suporte - PALS).
Certificado pela American Heart Association (AHA), o curso é destinado aos profissionais da área da saúde que participam do tratamento de pacientes vítimas de parada cardiorrespiratória (PCR), reforçando conceitos importantes de avaliação sistemática do paciente pediátrico, suporte básico de vida, algoritmos de tratamento do PALS, ressuscitação efetiva e dinâmica de equipe.
A colaboradora da UTI neonatal e UTI adulto, Nubia Braga, destacou a importância do curso para a sua função. “o treinamento aborda temas importantíssimos, de fácil entendimento, de fácil acesso, com materiais de última tecnologia. Com certeza isso vai influenciar no meu dia a dia, na minha rotina onde trabalho com emergências e até para atuar fora do local de trabalho, em um momento de necessidade de socorro”.
Todo o treinamento é baseado na simulação de situações reais em estações práticas, nas quais os profissionais podem aprofundar suas competências tanto como líderes quanto como membros de uma equipe de atendimento de emergência de alto desempenho.
O agronegócio brasileiro começou 2019 sustentando o ânimo em alta. O Índice de Confiança (IC-Agro) do setor fechou o 1º trimestre em 111,9 pontos. Esse é o segundo melhor resultado da série histórica, apesar do recuo de 3,9 pontos em relação ao recorde do 4º trimestre de 2018, que registrou 115,8 pontos. De acordo com a metodologia do estudo, há otimismo quando o indicador está acima de 100 pontos – abaixo dessa marca, o ambiente é pessimista. O IC Agro é um indicador medido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
O entusiasmo persiste principalmente devido aos produtores, que se mantêm confiantes com as condições gerais da economia brasileira, apesar das dificuldades iniciais do novo governo em levar adiante reformas importantes como a da Previdência. O fato é que o agronegócio é tema frequente, com abordagem quase sempre positiva nas manifestações do presidente e dos ministros, com alguns avanços em áreas relevantes. “Iniciativas na infraestrutura por meio da concessão de investimentos para a iniciativa privada, além de posicionamentos da área ambiental que reconhecem os avanços conquistados pelo setor, são exemplos que dão sustentação à percepção positiva”, avalia Roberto Betancourt, diretor-titular do departamento do agronegócio da Fiesp.
O otimismo permeou também o ambiente das indústrias ligadas às cadeias agropecuárias, levando o Índice de Confiança da Indústria (Antes e Depois da Porteira), a marcar 113,6 pontos no 1º trimestre do ano. Mesmo com o bom resultado, houve queda de 3,7 pontos em relação ao trimestre anterior, fruto de um recuo nas expectativas relacionadas às condições da economia brasileira.
Essa retração foi mais intensa para as indústrias situadas a montante do setor agropecuário. No entanto, apesar do recuo de 7,7 pontos, o Índice de Confiança das Indústrias situadas Antes da Porteira, fechou o período avaliado em 115,2 pontos, e se mantém na faixa considerada otimista. “A queda se deve, em parte, ao avanço lento das vendas de insumos agropecuários para a próxima safra de verão nas regiões onde a negociação costuma ocorrer com maior antecipação, como o Centro-Oeste e o Mapitoba. Com as relações de troca dos insumos em níveis desfavoráveis, os produtores rurais mostraram pouca disposição para fechar as compras”, observa Márcio Lopes de Freitas, presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
Já o bom desempenho de setores como o de máquinas e equipamentos agrícolas no 1º trimestre ajudou a sustentar o otimismo desse resultado: segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), as vendas de máquinas agrícolas no mercado interno nos três primeiros meses de 2019, em comparação com o mesmo período de 2018, subiram 21%, desempenho puxado pelas vendas de colheitadeiras de grãos (+58%).
O Índice de Confiança da Indústria Depois da Porteira se manteve mais estável em relação ao trimestre anterior. O indicador marcou 112,9 pontos, uma queda de apenas 2 pontos. Os ânimos esfriaram um pouco em relação às condições atuais da economia – algo até natural, tendo em vista o forte otimismo demonstrado no final do ano passado. Observa-se, no entanto, um descolamento quanto às expectativas para os próximos meses, mais positivas, a partir da crença na aprovação de reformas, como a previdenciária. “É bom lembrar também que há nesse grupo a participação dos frigoríficos, que estão sendo beneficiados pela reabertura de mercados e pela perspectiva de aumento nas exportações devido ao avanço dos casos de Febre Suína Africana na China, em um momento em que o câmbio é favorável à exportação e se espera uma segunda safra recorde de milho, fator que também estimula o otimismo entre as empresas de logística”, explica Betancourt.
Quanto ao setor agropecuário, os produtores rurais continuaram mostrando entusiasmo com a economia brasileira, o que fez o Índice de Confiança desse grupo permanecer na faixa considerada otimista pelo estudo, em 109,5 pontos — apesar da queda de 4,3 pontos sobre o último trimestre do ano passado. Os ânimos esfriaram um pouco principalmente por questões relacionadas às condições do negócio, como o crédito e a produtividade.
Entre os produtores agrícolas, o primeiro trimestre do ano fechou com expectativas mais moderadas do que no fim de 2018, mas ainda bastante otimistas. Seu Índice de Confiança foi de 110,7 pontos, 4,6 pontos a menos do que no levantamento anterior. “Um dos aspectos que contribuíram para esse recuo foi a produtividade das lavouras de soja, que não repetiram os recordes da safra passada, principalmente em regiões afetadas pela seca do início do ano, como o Oeste do Paraná e o Sul do Mato Grosso do Sul”, aponta Freitas. A avaliação sobre o crédito foi outro item que teve retração acentuada em relação ao trimestre anterior: “a queda de 19% no volume de recursos liberado para o pré-custeio agrícola influenciou de forma negativa os ânimos dos produtores. Em termos de cultura, destaca-se a redução no volume de recursos da soja (-35%), cana-de-açúcar (-13%) e milho (-12%)”, complementou Freitas.
É importante notar que as entrevistas para o estudo foram realizadas em um momento em que os preços aos produtores ainda não haviam recuado com a intensidade que ocorreu em abril. Além disso, na época, muitos agricultores sustentavam uma expectativa de que os custos com insumos poderiam melhorar ao longo do ano, mas isso até agora não aconteceu. Esses dois aspectos – preços em queda e custos em alta – poderão ser destaques no relatório do 2º trimestre.
Entre os pecuaristas, a confiança chegou a 106,1 pontos, queda de 3,5 pontos. Apesar do recuo, é a primeira vez em que o indicador dos pecuaristas se mantém na faixa considerada otimista por dois trimestres consecutivos. Essa ligeira perda de confiança foi em parte compensada por uma melhora relativa dos ânimos em áreas que não vinham tão bem avaliadas nos trimestres anteriores. Uma delas diz respeito aos preços, que de fato se mantiveram em níveis um pouco melhores do que em períodos recentes, especialmente no caso do leite, cujo preço bruto médio pago ao produtor foi 30% maior no primeiro trimestre de 2019, em comparação à idêntico período do ano anterior, segundo dados do Cepea/Esalq-USP.
Com o objetivo de estimular o desenvolvimento de pesquisas acadêmicas sobre as cooperativas, contribuir com o crescimento do setor e, consequentemente, do país, vem aí a 5ª edição do EBPC (Encontro Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo). Esta é uma super oportunidade para pesquisadores de todo o Brasil e o espaço também está aberto para estudantes interessados no tema! O encontro ocorrerá em Brasília, entre 9 e 11 de outubro de 2019, e o tema norteador será Negócios sustentáveis em cenários de transformação.
Os interessados têm até 7 de junho para a submissão dos trabalhos. Cada autor poderá participar com até três artigos, sendo que cada um dos materiais pode ter no máximo cinco escritores. Os autores dos 50 melhores trabalhos serão convidados a apresentá-los no evento, em Brasília, com todas as despesas custeadas pela organização do encontro. A previsão é de que o resultado da seleção seja divulgado no dia 16 de agosto. Confira todas as diretrizes para as inscrições neste link.
Vale destacar que serão considerados válidos os trabalhos que estejam correlacionados com pelo menos um dos seguintes eixos:
- Identidade e Cenário Jurídico;
- Educação e Aprendizagem;
- Governança, Gestão e Inovação;
- Capital, Finanças e Desempenho;
- Impactos Econômicos, Sociais e Ambientais.
OPORTUNIDADE DUPLA
Os interessados em participar do EBPC com um trabalho voltado ao cooperativismo de crédito também poderão se inscrever o Prêmio ABDE-BID 2019 (categoria: “Desenvolvimento e cooperativismo de crédito”). Os dois primeiros colocados terão os artigos publicados em livros e receberão, respectivamente, o prêmio de R$ 8 mil e R$ 4 mil. Um detalhe muito importante: para participar do ABDE-BID (com inscrições até 30 de junho) é necessário também participar do EBPC (com inscrições até 7 de junho). Por isso, fique ligado para não perder nenhum dos prazos!
Para mais informações, clique aqui.
O Sistema OCB/TO participou entre os dias 07 a 11 de maio de 2019 da 19ª edição da Feira de Tecnologia Agropecuária do Tocantins (Agrotins). Realizada em Palmas, a maior feira agropecuária da região norte do Brasil apresenta aos visitantes soluções com foco no agronegócio de atitude sustentável, mantendo o desenvolvimento e o crescimento da produção baseados no respeito ao meio ambiente.
O Sistema OCB/TO utilizou o espaço para mostrar o trabalho e o papel da entidade no estado, divulgar as soluções de desenvolvimento humano e organizacional que são disponibilizadas para as cooperativas, promover a cultura da cooperação junto a comunidade e ofertar orientações diversas.
Ainda foram realizadas duas palestras para os visitantes com o tema "Cooperativismo: o de negócios do futuro".
Sistema S
As entidades do Sistema S se reuniram em um único espaço durante a feira com o propósito de demonstrar o trabalho realizado por elas - que tem beneficiado mais de 1 milhão de pessoas só no Tocantins. Estas instituições atuam com a qualificação profissional, promoção social, assistências técnicas, consultorias e pesquisas em todos os segmentos.
Para se ter uma ideia, em 2018 o SESCOOP (“S” das cooperativas e integrante do Sistema OCB/TO) realizou mais de 100 capacitações voltadas para a qualificação profissional de empregados de cooperativas, promoveu a profissionalização de dirigentes e gestores, capacitando mais de 1.800 pessoas em ações estratégicas, investiu em intercâmbios, missões, visitas técnicas e viabilizou a participação das cooperativas Tocantinenses em congressos, seminários, feiras tecnológicas e de prospecção de negócios.
Cooperativas
As cooperativas também participaram da 19ª Agrotins. Estiveram presentes as cooperativas de crédito Sicoob Credipar e Sicredi União MS/TO, a cooperativa agroindustrial Frísia, a cooperativa de produtores de cachaça Coopercato, e as cooperativas do município de Xambioá, Xambiart (Biojoias e artesanatos diversos) e Coomesol (óleo e artesanato de Babaçu). Além destas, a Cooperativa Agroindustrial do Tocantins (Coapa) também promoveu, em parceria com a Embrapa e o Sistema OCB/TO, um workshop para jornalistas com o tema "Soja no contexto da sustentabilidade".
Fotos
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Confira todas as fotos em nosso Flickr, clicando aqui.
Nesta sexta-feira, 10 de maio, ocorreu em Brasília o encerramento do 14º Congresso Brasileiro do Cooperativismo – o evento mais importante do setor no país. O congresso contou com a presença de um público formado por 1,3 mil pessoas, entre elas autoridades mundiais e nacionais do cooperativismo, dirigentes e cooperados, embaixadores, ouvintes e imprensa.
E como o tema do CBC é O cooperativismo do futuro se constrói agora, a sexta-feira foi marcada pela realização de uma plenária na qual os congressistas presentes votaram, dentre as diretrizes estabelecidas durante as sessões temáticas ocorridas na quinta, 9/5, aquelas consideradas prioritárias para os próximos anos. Todas as propostas que tiveram 50% + 1 dos votos nas votações da quinta-feira foram levadas à plenária, que também contou com a presença especial do ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (leia mais).
Com base no grau do impacto que a diretriz tem para o cooperativismo como um todo e com a urgência na implementação, aquelas que alcançaram 75% ou mais na nota total máxima nos dois critérios foram consideradas prioritárias. Confira abaixo as diretrizes priorizadas para o cooperativismo brasileiro nos próximos anos:
COMUNICAÇÃO
- Ampliar o alcance de programas que trabalham conceitos de cooperativismo e cooperação nas escolas, como o Cooperjovem e cooperativas mirins;
- Divulgar o cooperativismo brasileiro e seus benefícios por meio de estratégias e ferramentas de comunicação, como mídia convencional, plataformas digitais, entre outras;
- Criação de uma campanha nacional de comunicação para estimular o papel das cooperativas escolares (mirins ou de alunos) na promoção do cooperativismo.
GOVERNANÇA E GESTÃO
- Identificar e promover boas práticas de governança e gestão em cooperativas de todos os setores e portes;
- Implementar mecanismos de governança cooperativa para relacionamento com os cooperados, como a Organização do Quadro Social, a educação cooperativista e a fidelização;
- Promover a importância do processo de sucessão nas cooperativas;
- Adotar sistema de qualificação em gestão “a distância” ou semipresencial para todos os gestores de cooperativas, em parceria com instituições de ensino reconhecidas e qualificadas;
- Estabelecer em estatuto social a capacitação obrigatória dos candidatos à conselheiros e dirigentes;
- Definir grade curricular mínima de capacitação para certificação de conselheiros, bem como definir ferramentas para avaliação de sua performance;
- Coibir a criação de cooperativas clandestinas por parte do Sistema OCB.
INOVAÇÃO
- Incentivar a capacitação de jovens sucessores para propiciar que estejam aptos a ocuparem cargos eletivos nas suas cooperativas;
- Criar um canal e-commerce para compras entre as cooperativas;
- Desenvolver programa de capacitação em inovação para conselheiros, dirigentes e colaboradores do Sistema OCB e das cooperativas;
- Incentivar startups e aceleradoras a desenvolver soluções para o cooperativismo;
- Promover a intercooperação para o compartilhamento e acesso a novas tecnologias.
INTERCOOPERAÇÃO
- Elaborar programa de intercâmbio de conhecimentos e boas práticas entre cooperativas;
- Atuar sobre a legislação para facilitar a intercooperação viabilizando o ato cooperativo;
- Promover negócios entre as cooperativas por meio de feiras, eventos e plataformas digitais;
- Criar mecanismos de comunicação para facilitar a troca de informações entre cooperativas do mesmo ramo e ramos diferentes;
- Instaurar fórum permanente de intercooperação no Sistema OCB.
MERCADO
- Adequar, aprimorar ou criar linhas de crédito adequadas para todos os segmentos do cooperativismo, sem interromper as atuais políticas de fomento ao modelo de negócio cooperativista;
- Criar e regulamentar instrumentos de capitalização e captação de investimentos pelas cooperativas, analisados por ramo;
- Fomentar a inserção de cooperativas no e-commerce;
- Obter o reconhecimento dos órgãos que contratam, bem como daqueles que fiscalizam os processos licitatórios, da possibilidade de participação de cooperativas em contratações públicas de bens e serviços, conforme previsto na legislação vigente (Lei 8.666/1993 e Lei 12.690/2012);
- Realizar parcerias entre cooperativas ou com terceiros para investimentos em logística, transporte, produção de insumos, terminais de distribuição de produtos e exportação.
REPRESENTAÇÃO
- Criar rede virtual com os parlamentares da Frencoop para municiá-los de informações e demandas do cooperativismo;
- Fortalecer a atuação de representação das OCEs e as Frencoops estaduais;
- Fortalecer a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) no Congresso Nacional;
- Manter a atual Lei 5.764/1971, permitindo adequações por outras legislações, como a utilização de tecnologia para realização virtual de assembleias e adesão de cooperados, ampliando as fontes de financiamento, assegurando um procedimento semelhante a recuperação judicial, dentre outros pontos;
- Buscar reconhecimento, tanto na formulação de políticas como em processos de contratações públicas, do registro na OCB como um importante instrumento de verificação do cumprimento da legislação cooperativista;
- Interceder junto ao Governo Federal para estruturação de um programa de melhoria de infraestrutura da rede de internet para os municípios do interior e zona rural;
- Assegurar a participação de representantes do cooperativismo como vogais de juntas comerciais e garantir que as OCEs atuem como parceiras nas análises de atos constitutivos das sociedades cooperativas, de forma a ampliar o conhecimento dos órgãos de registro público sobre as especificidades do tipo societário cooperativo e adequar os procedimentos e exigências a realidade do setor;
- Reduzir a alíquota previdenciária para os cooperados autônomos;
- Atuar junto à Frencoop para que seja encaminhado para votação o adequado tratamento tributário do ato cooperativo (PLP 271/2005);
- Regulamentar o art. 79, da Lei 5764/1971, inserindo imunidade tributária às cooperativas com base nas instituições sem fim lucrativo;
- Reduzir a alíquota do ISSQN do trabalhador autônomo vinculado a cooperativas;
- Garantir maior representatividade da base de cooperativas nos conselhos especializados por ramos, com mecanismos que garantam que o representante dos estados colha a opinião da base, e implementar câmaras técnicas para o desenvolvimento de soluções para os ramos;
- Ampliar a participação do cooperativismo em conselhos nacionais, estaduais e municipais de interesse;
- Inserir na Diretoria da OCB representantes de cada um dos ramos do cooperativismo;
- Criar uma comissão técnica com a participação de representantes das cooperativas para acompanhar a modernização da legislação cooperativista, especialmente em relação à definição de ato cooperativo e impacto da reforma tributária no cooperativismo;
- Alterar o estatuto social da OCB Nacional para possibilitar a participação das cooperativas no processo de eleição da sua Diretoria e do seus Conselhos Fiscal e de Ética, garantindo que cada cooperativa, central, federação e confederação registradas tenham direito a voto;
- Ampliar os canais de comunicação entre o Sistema OCB e as lideranças cooperativas;
- Atuar junto ao Executivo para inserir na educação brasileira temas de cooperativismo e empreendedorismo coletivo;
- Ampliar os canais de comunicação do cooperativismo com o poder público, assegurando o papel da OCB como órgão técnico-consultivo do governo e representante nacional do segmento em todos os fóruns e instâncias de interesse, conforme prevê a Lei Geral das Cooperativas (art. 105 da Lei 5.764/1971);
- Tornar o Sescoop o centro de referência do cooperativismo, defender seus recursos e combater as iniciativas do governo e do Legislativo de estatização ou realocação dos recursos;
- Fomentar a criação de novas faculdades do cooperativismo, visando a criação posterior de universidades;
- Garantir a participação da Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop) nas instâncias governamentais de discussão e deliberação de temas trabalhistas e sindicais;
- Criar selo de qualidade para as cooperativas brasileiras.
COOPERATIVISMO FANTÁSTICO
Ao final na votação, o presidente do Sistema OCB, Márcio Freitas, reiterou que o sucesso do CBC deve ser creditado aos líderes cooperativistas que deixaram suas atividades para contribuir com seu tempo, dedicação, conhecimento e cooperação. E completou: “Vocês estão fazendo um cooperativismo fantástico. Tenho muita responsabilidade em representar vocês, mas é uma honra representar tudo isso que vocês fazem. Cada um do seu jeito, seu sotaque. Desde as cooperativas pequenas. Vocês são muito bons”.
TOCANTINS
O sistema cooperativista tocantinense esteve presente no evento com a participação da comitiva composta por Ricardo Khouri (Presidente do Sistema OCB/TO e Coapa); Maria José Andrade (Superintendente do Sistema OCB/TO); Ricardo do Val Souto (Presidente da Unimed Palmas); Gilberto Moraes (Presidente do Sicoob Credipar); Juliana Martins (Presidente da Coopersanto); Tarcízio Goiabeira (Vice Presidente da Cooperfrigu); Francisco de Assis (Conselheiro do Sicoob Credipar); Dário Melo (Coordenador de Núcleo do Sicredi União MS/TO) e Silvana Ramos (ADC da Coapa).
Além destes, participaram também os jovens Luana da Paixão e Neuryson Nascimento (ambos colaboradores do Sicredi União MS/TO), escolhidos pelo concurso cultural Jovens Embaixadores Coop para representar o estado durante o CBC.
FOTOS
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Não é de hoje que a força do cooperativismo de Pedro Afonso é destaque até fora do Tocantins. Desta vez as ações realizadas pela Cooperativa Agroindustrial do Tocantins (Coapa), Cooperativa de Educadores de Pedro Afonso (Coed) e pelo Sicredi estampam a capa da mais recente edição da Revista Saber Cooperar - principal publicação brasileira voltada ao cooperativismo.
A edição de número 25 traz como capa o tema “Corrente do Bem”, ao fazer referência à atuação das três cooperativas instaladas no município de Pedro Afonso, localizado a 206 km de Palmas, capital do estado do Tocantins, e com pouco mais de 13 mil habitantes.
Atuando em três áreas distintas – educação, agropecuária e crédito – as cooperativas se uniram para ajudar a mudar a realidade da pacata cidade localizada entre os rios Tocantins e Sono. Segundo destacou a reportagem assinada pela jornalista Kelly Ikuma, que ocupa nove páginas da revista, “o trio decidiu viver, na prática, o princípio da intercooperação, desenvolvendo programas e ações em conjunto para beneficiar a comunidade”.
Além do fortalecimento da agricultura, da referência em educação e do impulsionamento da economia, a Coapa, o Sicredi e a Coed aprenderam que juntas poderiam levar serviços e ações que garantissem o desenvolvimento da comunidade por meio da parceria e apoio a projetos sociais, e com a criação de núcleos que incluíssem jovens e mulheres no cooperativismo.
A matéria especial destacou também o apoio ao projeto Amigos do Meio Ambiente (AMA), as ações junto a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae ) de Pedro Afonso, a mobilização para a construção do Hospital do Amor, em Palmas, e a execução do Dia de Cooperar, conhecido como Dia C.
O periódico ainda enfatizou que a união das três cooperativas causa um impacto positivo e visível na vida da comunidade de Pedro Afonso que tem o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) entre os melhores do estado do Tocantins e da região norte do Brasil.
Acesse a Edição nº 25 da Revista Saber Cooperar clicando aqui.
Saber Cooperar
Como objetivo de contar a história de gente feliz, que encontrou no cooperativismo uma forma de ganhar dinheiro de uma maneira justa, ética e sustentável, a revista Saber Cooperar, principal vitrine do cooperativismo brasileiro, foi lançada em dezembro de 2010. Publicada trimestralmente é distribuída a todas as cooperativas brasileiras, representantes dos três poderes da República e parceiros institucionais do Sistema OCB
Ascom Coapa
Em nova iniciativa para disseminar conhecimento ao segmento cooperativista e à comunidade de Pedro Afonso, a Cooperativa Agroindustrial do Tocantins (Coapa) e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Tocantins (SESCOOP/TO) realizaram, na noite dessa quarta-feira, 8 de maio, a palestra “Ética e Integridade”.
O tema foi apresentado pelo consultor Paulo Bonfim, que mesclou humor e fatos do cotidiano para destacar a importância de termos uma postura ética não só no ambiente de trabalho, mas também na vida pessoal.
Num clima de interação com os 55 participantes, que estiveram no auditório da Coapa, o palestrante abordou aspectos como direitos e deveres, valores morais, resiliência, interação com colegas, virtudes, entre outros.
Ao sugerir como o profissional deve ser portar eticamente, Paulo Bonfim ressaltou a importância de não deixarmos os problemas pessoais interferirem em nossas atividades profissionais. “Seu colega não tem culpa de seus problemas”, comentou.
Ascom Coapa
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O cooperativismo do futuro se constrói aqui. Esse é o tema da 14ª edição do Congresso Brasileiro do Cooperativismo – maior evento do país, destinado a debater o desenvolvimento sustentável das cooperativas brasileiras. Realizado pelo Sistema OCB, o evento se inicia hoje e vai até sexta-feira (10/05), no Centro de Convenções Brasil 21, em Brasília, reunindo mais de 1,3 mil pessoas.
Ao longo desses três dias, delegados indicados pelas cooperativas brasileiras irão debater questões ligadas à seis temas principais (Comunicação, Governança e Gestão, Inovação, Intercooperação, Mercado e Representação). Cada delegado pôde se preparar com antecedência por meio dos documentos-base, que trazem cenários e reflexões sobre cada assunto, além de sugestões de propostas, com o objetivo de ajudar a nortear os debates. O objetivo é propor as diretrizes estratégicas do setor para os próximos 10 anos. (Programação)
50 ANOS
O CBC, como é mais conhecido entre os cooperativistas, também marcará a celebração dos 50 anos da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) que, aliás, surgiu a partir de um consenso durante o 4º CBC, em 1969. A entidade realiza, desde então, a representação nacional e a defesa dos interesses das cooperativas junto aos Três Poderes da República.
AGENDA INSTITUCIONAL
Durante a abertura do CBC, a OCB fará o lançamento de sua 13ª Agenda Institucional, com as principais demandas e propostas do cooperativismo aos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Esta edição do documento é focada no fomento da simplificação, desburocratização e melhoria do ambiente de negócios para a atuação das cooperativas.
Em um universo de 36 proposições ao Congresso Nacional, alguns desafios são focados na agenda de reformas estruturantes do governo, ao acesso ao crédito e linhas de financiamento público para cooperativas, além de pautas positivas como a geração de internet no campo e, ainda, a permissão para que cooperativas operem no mercado de seguros.
Vale destacar que essas pautas geram desenvolvimento em todas as partes do país, sem demandar novos investimentos por parte do governo federal.
POSSE
Logo após o lançamento da Agenda Institucional do Cooperativismo, será realizada a posse da nova Diretoria da Frente Parlamentar Cooperativista (Frencoop), bancada que já conta com mais de 300 deputados federais, 36 senadores e uma lista de grandes feitos em prol das cooperativas do país. À frente da presidência está o deputado Evair de Melo (PP/ES) – que integra o grupo de defesa dos interesses das cooperativas brasileiras desde o início de seu primeiro mandato, em 2015.
TOCANTINS
O sistema cooperativista tocantinense está presente no evento com a participação da comitiva composta por Ricardo Khouri (Presidente do Sistema OCB/TO e Coapa); Maria José Andrade (Superintendente do Sistema OCB/TO); Ricardo do Val Souto (Presidente da Unimed Palmas); Gilberto Moraes (Presidente do Sicoob Credipar); Juliana Martins (Presidente da Coopersanto); Tarcízio Goiabeira (Vice Presidente da Cooperfrigu); Francisco de Assis (Conselheiro do Sicoob Credipar); Dário Melo (Coordenador de Núcleo do Sicredi União MS/TO) e Silvana Ramos (ADC da Coapa).
Além destes, estão participando também os jovens Luana da Paixão e Neuryson Nascimento (ambos colaboradores do Sicredi União MS/TO), escolhidos pelo concurso cultural Jovens Embaixadores Coop para representar o estado durante a 14ª edição do Congresso Brasileiro do Cooperativismo.