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A Organização das Nações Unidas (ONU) declarou, em 2007, que o diabetes é um problema de saúde pública. De acordo com o Ministério da Saúde, o número de diabéticos no Brasil aumentou 40% de 2006 até o ano passado. Palmas é uma das capitais com o menor percentual de pessoas diabéticas, 4,3%. "A Unimed Palmas se preocupa com a saúde, da assistência a prevenção. Por isso, sempre que possível, promovemos momentos para que a população possa receber informação e se cuidar", presidente da Unimed Palmas, Antônio Fagundes da Costa Júnior.
Fonte: Ascom Unimed Palmas
Nos dias 13 e 14 de novembro ocorreu na cidade de Miranorte a oficina: O processo de ensino aprendizagem no contexto da inclusão, a mesma teve como público alvo os professores que participam do Programa Cooperjovem na Escola Nossa Senhora da Providencia.
A oficina foi ministrada pela Doutoranda e Mestre em Educação Carmem Oliveira, que abordou os temas: A necessidade de confrontar práticas discriminatórias e criar alternativas para superá-las; O papel da escola na superação da lógica da exclusão; Mudanças estrutural e cultural da escola para que todos os alunos tenham suas especificidades atendidas; A inclusão é para todos marginalizados historicamente; dentre outros.
Os professores do programa Cooperjovem puderam entender e debater sobre inclusão e também sobre exclusão, o principal desafio foi convencer o professor que ele precisa encontrar meios de globalizar o amor, o perdão, a tolerância, o respeito.
Para Carmem: "A inclusão é um assunto complexo, principalmente quando se fala na inclusão de pessoas com algum tipo de deficiência, é um tema que precisa ser trabalhado e absorvido pelas escolas, pois, isso fará toda diferença no aprendizado e desenvolvimento das mesmas".
Segundo Freitas, a iniciativa de promover o Prêmio tem o objetivo de oportunizar que as cooperativas aprendam umas com as outras, colocando em prática o princípio da intercooperação. "De forma intercooperativa, elas são chamadas a aprimorar suas práticas de gestão e ampliar sua rede de relacionamentos", destacou o dirigente.
No total, foram premiadas 28 cooperativas, de seis diferentes ramos, classificadas em três categorias: Faixa Bronze, Faixa Prata e Faixa Ouro. A C.Vale recebeu uma condecoração como Destaque Governança e coube à cooperativa Unimed Vitória o título de Grande Vencedora. O vice-presidente da C.Vale, Ademar Luiz Pedron, declarou que o prêmio vem coroar o trabalho dedicado da cooperativa na sua gestão e na sua governança. E resumiu: "O relacionamento com o associado é o mais importante de tudo. é ele quem precisa entender e apoiar as decisões tomadas em benefício da cooperativa. Graças a esse apoio é que conseguimos crescer e satisfazer às necessidades de todos os cooperados". Pedron destacou ainda a importância da participação dos jovens na cooperativa, item de destaque no processo de avaliação da C.Vale.
Em seguida, Remegildo Milanez, diretor de Provimento de Saúde da Unimed Vitória, agradeceu o reconhecimento como Grande Vencedora do Prêmio destacando a educação como necessidade premente para o sucesso da boa gestão. "A gestão das cooperativas pode ser usada como modelo para a gestão pública. Passamos por várias transformações no Brasil ao longo das últimas décadas e ainda ansiamos muito por educação. Espero que tenhamos uma guinada neste quesito para, assim, garantirmos gestão de qualidade às futuras gerações", declarou.
O prêmio - Desenvolvido em parceria com a Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), o Prêmio Sescoop Excelência de Gestão foi baseado no Modelo de Excelência de Gestão (MEG®), metodologia disseminada pela FNQ para auxiliar empresas de todos os portes e setores na busca pela excelência da gestão. O superintendente-geral da FNQ, Jairo Martins, explica como foi a execução desse trabalho e o que representa em termos de ganho, tanto para o Sistema OCB quanto para a Fundação: "Além de concorrer ao Prêmio, todas as cooperativas inscritas receberam um relatório de diagnóstico, com pontos fortes e oportunidades de melhoria da gestão. A partir deste feedback, que traz um profundo diagnóstico da sua gestão, as cooperativas conseguem entender em quais pontos estão errando e realizar um planejamento estratégico mais assertivo, baseado em uma avaliação sistêmica do seu negócio. A FNQ espera, com este projeto, colaborar para melhoria contínua dessas empresas e para o aumento da competitividade".
Para a gerente de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Susan Miyashita Vilela, a realização do Prêmio significa o começo, ponto de partida de um caminho a ser percorrido constantemente. "A responsabilidade aumenta mais ainda. Assumimos com todos o compromisso de manter a qualidade da gestão e este é um grande desafio a ser enfrentado daqui pra frente. Responsável por todo o processo desde a concepção, avaliação até a cerimônia de entrega, Susan revela uma satisfação pessoal com o sucesso do Prêmio e ressalta: "Nada disso teria acontecido sem o apoio das unidades estaduais. São elas que fazem de fato acontecer, junto às cooperativas, e tiveram papel fundamental para os resultados que obtivemos".
Abertura - Antes de dar início à solenidade de entrega dos troféus, o economista Ricardo Amorim foi convidado a proferir uma palestra aos convidados. Em sua apresentação, Amorim abordou o tema "Economia mundial em transformação: oportunidades e impactos nos seus negócios - boas práticas de gestão e governança minimizam impactos". Na oportunidade, enfatizou que a eficiência em gestão é um dos caminhos a serem seguidos pelo Brasil para continuar crescendo e elogiou a iniciativa do Sistema OCB em premiar aquelas instituições que investem nesse aspecto. "As cooperativas devem servir de modelo para outros setores da economia e da administração", afirmou.
Premiadas - Confira a seguir a lista com o nome de todas as premiadas da noite, classificadas de acordo com as categorias, em ordem alfabética:
Faixa ouro
SICREDI PIONEIRA
UNIMED CIRCUITO DAS áGUAS
UNIMED VITóRIA.
Faixa prata
COOPAMA
C.VALE
SICOOB COFAL
SICREDI SERRANA
SICREDI VALE DO PIQUIRI
UNIMED BH
VIACREDI
Faixa bronze
CASTROLANDA
COCAPEC
COOLAN
COOPERA
COOPERSINO
COOPLEM
COTRIJAL
COOXUPé
SANTACOOP
SICOOB CREDIVAR
SICOOB NOSSOCRéDITO
SICREDI NORDESTE
SICREDI PARQUE DAS ARAUCáRIAS
SICREDI SUDOESTE
UNICRED BANDEIRANTE
UNIMED FORTALEZA
UNIMED MISSõES
UNIMED POçOS DE CALDAS.
Patrocínio - A cerimônia de entrega do I Prêmio Sescoop Excelência de Gestão conta com patrocínio do Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob), do Banco Cooperativo Sicredi (Bansicredi) e da Seguros Unimed.
A cerimônia de entrega do prêmio às vencedoras contará com uma palestra a ser ministrada pelo economista e consultor de finanças Ricardo Amorim. O tema da conversa será "Cenário econômico e oportunidades de negócios para cooperativas".
"Estamos muito satisfeitos com o resultado desta primeira edição. Entendemos o Prêmio como uma oportunidade para as cooperativas aprenderem umas com as outras. De forma intercooperativa, elas estão sendo chamadas a aprimorar suas práticas de gestão e ampliar a sua rede de relacionamentos. A ansiedade é grande em conhecer as vencedoras", afirmou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
Extensão do prêmio - Além do reconhecimento público conferido às 28 cooperativas vencedoras, as 150 com melhor desempenho nas avaliações do Prêmio, divididas em dez turmas, participam - desde o dia 9/10 - de um workshop para construção de planos de melhorias. Este workshop será conduzido e orientado por profissionais da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ).
O evento ocorrerá na sede do Sistema OCB/TO, em Palmas. Segundo a organização, cerca de 30 dirigentes e gerentes de cooperativas tocantinenses devem participar do curso.
Para a superintendente do Sescoop/TO, Maria José Andrade Leão de Oliveira, é importante que o gestor tenha conhecimento sobre as práticas contábeis. "As demonstrações contábeis não devem ser trabalhadas apenas pelo contador. é importante que os gestores e analistas estejam por dentro dos processos de tomada de decisão", analisa a superintendente.
Para ela, a proposta do Sescoop/TO é suprir uma demanda de mercado que envolve os gestores e gerentes de cooperativas no conhecimento e na utilização das ferramentas contábeis.
PARTICIPAçãO ESPECIAL - O curso será ministrado pelo economista Gerson José Lauermann - também gerente de autogestão de cooperativas no Sescoop/PR. (Com informações do Sistema OCB/TO)
Segundo o SESCOOP NACIONAL, na 1ª fase foram escritas, nesta edição, cerca de 10.500 redações, tendo sido 66 selecionadas pelas Unidades Estaduais e encaminhadas à Unidade Nacional do Sescoop para a 2ª e última fase de classificação. Esta edição do Prêmio contou com a participação de escolas públicas e cooperativas educacionais de 13 unidades estaduais, a saber: Alagoas, Goiás, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins.
Os três primeiros colocados de cada categoria serão contemplados com uma viagem para Nova Petrópolis (RS), a Capital Nacional do Cooperativismo, com seu acompanhante legal e um professor indicado pela sua escola. Além disso, as respectivas escolas receberão um notebook como premiação, dos três primeiros colocados. A banca julgadora contou com a participação dos seguintes membros: Aline Nascimento, consultora e especialista em Educação, Ana Carolina Pereira (Sescoop/DF), e as analistas do Sistema OCB: Luciana Peres, Mara Lobo, Daniela Stella e Carla Neri.
Presidentes e superintendentes - A expectativa é que o fórum possa contar com a presença de presidentes e superintendentes das Unidades Estaduais (UEs), abrindo espaço para reflexões sobre as últimas tendências de atuação das entidades de representação perante os atores políticos e demais formadores de opinião, bem como os principais desafios e oportunidades do movimento cooperativista no processo legislativo e na formulação de políticas públicas pelo Governo.
Pesquisa - O Fórum de Representação Política do Sistema OCB também trará como destaque os principais resultados da pesquisa de opinião parlamentar sobre o cooperativismo, realizada no Congresso Nacional em agosto de 2013. O estudo foi concretizado em parceria com o Instituto FSB Pesquisas, contando com a resposta de 223 deputados federais e 25 senadores da República, que responderam questões acerca da representação política do cooperativismo em nível nacional e estadual.
Estratégias - Segundo o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, o Fórum de Representação Política traz a oportunidade para as lideranças cooperativistas de todo o Brasil discutirem estratégias voltadas ao fortalecimento da defesa do cooperativismo nas instâncias políticas. "Temos obtido importantes conquistas para o cooperativismo nos últimos anos perante o Governo e o Congresso Nacional. Assim, torna-se fundamental que pensemos em estratégias para continuarmos fortalecendo nossa representatividade política". Integração - Em 2013, o Fórum de Representação Política fará parte do cronograma de atividades do módulo I do Programa Nacional de Formação de Líderes e Executivos do Sistema OCB, que, nesta edição, reunirá superintendentes de Unidades Estaduais na capital federal. Durante a próxima semana, Brasília também receberá o Prêmio Sescoop Excelência de Gestão, que reunirá presidentes de Unidades Estaduais e lideranças cooperativistas de todo o País. (Informe OCB)
Mais de 150 mulheres de todo o estado - cooperadas, esposas, filhas e empregadas de cooperativas - prestigiaram o seminário. Uma dos pontos altos do evento foi a participação especial de uma mulher de fibra e que representa bem o cooperativismo feminino da região Norte do Brasil: a superintendente do Sistema OCB/TO, Maria José Andrade Leão de Oliveira.
As participantes puderam conhecer a história de Maria José. Ela contou o início inusitado de sua experiência no cooperativismo e de como é, na atualidade, pertencer ao movimento cooperativista brasileiro.
Outra presença marcante foi a da média Ida Perea, da Unimed Porto Velho. Ela também palestrou. O assunto abordado pela cooperada foi a saúde da mulher e das melhores práticas de saúde na família, trabalho e sociedade.
Os objetivos do seminário foram unir as mulheres cooperativistas de Rondônia e tratar de temas de interesse de seu interesse.
Fonte: http://www.brasilcooperativo.coop.br
Durante os dois dias de curso, os participantes estudaram as bases conceituais do Sistema Cooperativista, da autogestão e o estatuto social como um instrumento de gestão. A atuação do Conselho de Administração, os modelos de gestão na sociedade do conhecimento, participação e comprometimento, analise de balanço e indicadores o processo de gestão em um empreendimento coletivo também foram alguns dos assuntos abordados na capacitação.
Mas, quando se analisa essas estratégias de internacionalização, não se pode esquecer que as cooperativas agropecuárias são organizações que encontram desafios ao longo de seu processo de crescimento.
O mais importante é o desafio da governança, tanto de plantas industriais em diferentes países como a governança de membros em outros países, sem que a cooperativa perca sua origem. Essa estratégia pode implicar em um afastamento da cooperativa de seus sócios originais, de seu local geográfico, e do seu espaço de competência de sua gestão, processo esse chamado de "deslocalização".
O outro desafio é o de encontrar formas de capitalização viáveis para permitir a continuidade do processo de crescimento, internacionalização e ganhos de eficiência. As cooperativas na Alemanha tiveram nos últimos anos algumas modificações na sua legislação de forma a permitir a sua capitalização. A legislação cooperativa alemã permite a figura do membro investidor nas sociedades cooperativas, da mesma forma que já ocorre também na America do Norte. Mas, apesar disso, não se verificou nem um aumento de capitalização dessas organizações e nem o seu crescimento, ao contrario se verificou uma acentuada "desmutualização", ou seja, a conversão de várias grandes cooperativas em empresas de capital chamadas de IOF "Investidor Oriented Firms" como o exemplo da Agravis.
Esse não é um fato isolado pois o mesmo ocorreu com importante Moshav em Israel, com algumas importantes cooperativas no Canadá a exemplo da Saskatchewan Wheat Pool. A questão hoje é de suma importancia tanto que em workshop na Universidade Hebraica de Jerusalém vários professores e pesquisadores do assunto colocaram as questões: Porque ocorre esse processo de "desmutualização"? Porque esse processo ocorre somente com algumas cooperativas?
Não há uma fácil resposta, e muito menos um consenso a respeito. O Prof. M. Cook dos USA argumentou nas discussões que esse processo ocorre em função de um ciclo de vida específico das cooperativas, e em determinado momento a "desmutualização" ocorreria como forma estratégica para manter a continuidade do crescimento, proporcionar uma capitalização mais ágil, e permitir uma governança mais flexível capaz de internacionalizar as atividades da empresa. Outra explicação plausível foi discutida pelo Prof. Fulton do Canadá, a presença de um superintendente/gerente CEO objetivo, com autonomia, e com preparo apenas para a gestão de empresas não cooperativas, indicaria a "desmutualização" como um caminho viável de tornar a sua gestão de CEO independente da intervenção de diretores e conselheiros, para permitir a presença de investidores e capital, como para melhorar a sua própria remuneração.
Fato é que, nessas análises não há explicação para compreender as cooperativas que crescem que se internacionalizam e que profissionalizam a gestão, mas que continuam sob a mesma forma de governança cooperativa.
A dúvida persiste também quando se analisa outros países, entre esses o Brasil, onde o processo de "desmutualização" ainda não ocorreu provavelmente devido a condições institucionais e legais que impedem e não permitem vantagens econômicas dessa estratégia.
Isso pode ser explicado no Brasil uma vez que as altas taxas de juros ainda em parte praticadas impedem um processo de abertura de capital ou de emissão de títulos de forma eficiente, pois o custo de oportunidade do capital do investidor ainda é alto no Brasil. Ainda as vantagens tributárias das cooperativas impedem qualquer processo de "desmutualização" que não tenha um ganho adicional significativo. Por último, pelo fato de que a gestão nas cooperativas é efetuada no Brasil diretamente pelos produtores associados, não tomadores de risco, e sem a presença de um profissional CEO com autonomia, o que impediria que essa alternativa de "desmutualização" fosse uma estratégia de vigor e exeqüível.
Por outro no lado, em um futuro próximo temos no Brasil alguns grandes desafios. A redução das taxas de juros criará dia após dia um menor custo de oportunidade para o capital de investidores, e assim, permitirá um mercado financeiro cada vez mais eficiente. Essa tendência implicará que para as cooperativas agropecuárias a capitalização através de títulos ou do mercado financeiro na forma de capital aberto poderá ser uma alternativa importante. Se nesse momento a legislação brasileira não permitir que isso ocorra na forma cooperativa, possivelmente a alternativa de "desmutualização" poderá passar a ser viável.
Fato é que esses novos desafios são colocados aqui no Brasil em médio prazo, mas nesse momento provavelmente algumas cooperativas européias discutem a sua transformação em empresas de capital, com capital aberto, investidores e uma forma flexível de gestão.
Como fica o associado, membro e produtor rural nesse processo? é uma ótima questão. Quando eu a fiz para o Prof. Fulton ele me disse que não sabia se no Canadá esses produtores sentiram a diferença, no caso da conversão da Saskatchewan Wheat Pool em empresa de capital aberto, e eu repliquei a ele, "se isso é verdade é porque a cooperativa já não mais apresentava os benefícios de uma cooperativa e o processo pode ter sido inevitável, pois em nível de ausência de benefícios tanto faz para o produtor rural membro a forma organizacional, mas em nível econômico como acionista ele deve optar pela conversão em empresa não cooperativa".
Assim há evidencias de que só se opta por uma estratégia exclusivamente financeira, como a "desmutualização", se o quadro social estiver sem perceber a importância de sua cooperativa, sem incentivos. Mais uma vez, a Organização do Quadro Social - ou a Gestão do Capital Social - e a Educação Cooperativa são a diferença que somente uma gestão formada por membros pode perceber.
Paul Hazen da NCBA* declarou em recente seminário acadêmico no Co-operative College em Manchester de que há no Estados Unidos casos de cooperativas que se tornaram IOF e retornaram a forma cooperativada em função do descontentamento de seus associados com essa estratégia, particularmente quanto a quebra de relações estáveis de contratos. Mais uma vez a educação cooperativa parece ser uma variável fundamental, tanto em nível do associado ara perceber a importância de sua cooperativa quanto em nível dos dirigentes de forma a prepará-los para a gestão de uma organização diferente e com função social.
Mas isso não é novidade, pois em 1844 alguns tecelões já afirmavam a importância da Educação Cooperativa para a integridade de negócios da cooperativa. Talvez esse será ainda, depois de 165 anos, o nosso maior desafio. Educar para a Cooperação. Esse foi um dos temas de conferencia no Co-operative College em Manchester na Inglaterra, e talvez a resposta do sistema cooperativo a onda da "desmutualização". Educação para a Cooperação.
Prof. Dr. Sigismundo Bialoskorski Neto
Prof. Titular e Vice-diretor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Coordenador do Observatório Socioeconômico do Cooperativismo convênio OCB-USP, e do E-Coop - Programa de Estudos e Pesquisas em Cooperativismo. www.fearp.usp.br/cooperativismo
Categoria I:
1° lugar : Thalyta Vivian de M. Sousa - Escola Municipal Antonio Lino
2° lugar: Marc Samuel L . Pacheco - - Escola Municipal Antonio Lino
3° lugar: Vinicius Campos dos Santos - Escola Municipal Maria Rosa de Castro Sales
Categoria II :
1° lugar : Ana Clara R. dos Santos - COED - Cooperativa de Educadores de Pedro Afonso
2° lugar: Dhenifer Lorrany Paulino de Alencar - Escola Municipal Maria Rosa de Castro Sales
3° lugar: Joel Felipe Peres Silva - COED - Cooperativa de Educadores de Pedro Afonso
O resultado da etapa nacional do 7° Prêmio Nacional de Redação sairá no próximo dia 12 de novembro e também será divulgado aqui na nossa fanpage e no site do Sistema OCB/SESCOOP-TO WWW.ocbto.coop.br
O 7° Prêmio Nacional de Redação do Programa Cooperjovem é uma ação dirigida aos alunos da rede de ensino e cooperativas educacionais, que fazem parte do Programa Cooperjovem e que estão com suas informações cadastrais atualizadas junto à unidade nacional do Sescoop.
Essa ação tem como propósito fortalecer a aprendizagem dos alunos, por meio da produção de textos com temas ligados ao cooperativismo e ao Programa Cooperjovem.
Segundo Marques, as cooperativas de crédito possuem um grande leque de serviços, fazendo-se presente em 96% dos municípios brasileiros, com produtos competitivos. O executivo elogiou o recém-criado Fundo Garantidor das Cooperativas de Crédito (FGCoop). "é um avanço que trará benefícios para o Sistema Financeiro Nacional e para a economia brasileira como um todo. O FGCoop vem para colocar as cooperativas de crédito no mesmo nível de solidez, antes disponível apenas para clientes de bancos comerciais", explicou.
SOLIDEZ
O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, disse que a criação do FGCoop (resolução n° 4284/13), pelo Conselho Monetário Nacional, representa um marco normativo importantíssimo para o cooperativismo de crédito firmar-se como um dos grandes players da indústria financeira. "A resolução que aprova o Estatuto e o Regulamento do FGCoop reforçam, para o Sistema Financeiro Nacional, a solidez e a segurança que as cooperativas de credito oferecem aos seus associados", comemorou Márcio Freitas. "A partir de agora, teremos um fundo único para o cooperativismo de credito, que funcionará como um seguro para os cooperados de todo o Brasil. Com o FGCoop, cada brasileiro associado a uma cooperativa de crédito sabe que seus investimentos estarão protegidos, até o limite de R$ 250 mil, garantia similar à que é oferecida pelas instituições bancarias.
IMPORTâNCIA
José Salvino de Menezes, coordenador do Conselho Consultivo de Crédito da OCB, lembrou que o processo de constituição do Fundo envolveu um trabalho de longa discussão, muita seriedade e responsabilidade dos envolvidos. "o cooperativismo tem, sem sombra de dúvidas, papel fundamental na promoção da Inclusão Financeira, em larga escala", explicou. Na avaliação de Salvino, o cooperativismo está implantando inovações e facilidades, gerando cada vez mais qualidade à população. "O BC viu nas cooperativas essa relevância e, assim, nasceu nossa grande e importante parceria, resultando na criação do FGCoop", pontuou.
A diretoria da Organização das Cooperativas Brasileiras irá se reunir em breve para discutir a adoção dessa nova marca no Brasil. A organização ainda não tem uma posição definida sobre o assunto, mas se compromete a enviá-la às unidades estaduais e à sociedade tão logo debata o assunto com o quadro diretor e com os técnicos que compõem o Sistema OCB
NOVO SíMBOLO - A nova logomarca - que substitui a bandeira do arco-íris com pássaros - traz a tipologia da palavra "coop" (veja imagem). Elas foram desenhadas como elos de uma corrente, representando a união e a força do cooperativismo. O secretário-geral da ACI, Ed Mayo, lembrou que diversas imagens, ao longo da história, ajudaram o cooperativismo a transmitir sua mensagem. "Abelhas, círculos, mãos e o arco-íris, já fizeram sua parte, mas agora temos uma nova marca. Seu lado mais emocionante é a possibilidade de ela poder ser usada por qualquer cooperativa ou representação cooperativista, pois pode ser compartilhada e identificada em qualquer parte do mundo", afirma Mayo.
DESENVOLVIMENTO - A logo cooperativa - como tem sido chamada - foi criada pela Calverts, cooperativa inglesa, e contou com a consultoria da Guerrini Island Design, empresa espanhola, com filial em Buenos Aires. Além disso, a composição da marca envolveu pesquisas e opiniões de cooperativistas de 86 países.
DOMíNIO.COOP - Junto com a nova marca, a ACI também facilitou a utilização do domínio ".coop". A intenção é que as cooperativas que ainda não têm site possam lançar suas páginas com essa finalização. Reforçando assim, o conceito visual da marca. A intenção do organismo internacional é que o máximo de cooperativas e entidades utilizem a marca, para fortalecer e identificar o movimento cooperativista em todo o mundo.
Fonte: www.brasilcooperativo.coop.br
Aline Cristina foi escolhida a coordenadora geral. A coordenação financeira ficou com Maria Helena e Maria Mamedio foi eleita secretária. As suplentes são, respectivamente, Karine Montelo Neres, Glaucia de Souza Araújo e Maria Silvana Ramos.
"Junto com as demais companheiras vamos trabalhar para fortalecer o Núcleo Feminino. Pretendemos buscar cursos para qualificar as mulheres e incentivar a geração de emprego e renda. Também queremos trazer mais mulheres para o nosso grupo", afirmou Aline Cristina.
Ainda durante a reunião, as participantes decidiram que vão procurar meios para a realização de um curso de produção de panetones, ainda este mês, de olho nas vendas de final de ano, já que o produto é bem apreciado no período natalino.
O próximo encontro do Núcleo Feminino da Coapa está previsto para o dia 10 de dezembro, em horário e local a serem definidos.
O que é Núcleo Feminino?
E um órgão formado por cooperadas, esposas e filhas de cooperados, além de colaboradoras da Coapa. Trata-se de um órgão consultivo e auxiliar da cooperativa que consiste em um espaço destinado às mulheres suas opiniões. é também um espaço de formação técnica, humana, empreendedora e cooperativista.
O objetivo do Núcleo Feminino na Coapa é contribuir com a sociedade e no desenvolvimento do cooperativismo, sendo palco de ações desenvolvidas pelas mulheres integrantes da família Coapa em prol da comunidade onde está inserida.
Conta atualmente com 23integrantes e faz parte do Projeto Organização do Quadro Social (OQS).
O grupo já realizou e participou de diversos eventos, entre eles, viagem técnica para visitar cooperativas do Rio Grande do Sul; Campanha de Doação de Medula óssea; palestras sobre Cooperativismo, Cultura do Abacaxi e O papel da Coapa; Curso de Formação Cooperativista - Doces e Compotas, Pintura em Tecido, Atendimento ao Cliente e Compostagem; Campanha de Arrecadação de Roupas para pessoas carentes de Pedro Afonso e Bom Jesus; Bazar Cooperativista e festas de confraternização.
Na sequência a analista do Sescoop Nacional Mara Lobo ministrou a palestra: Formação de Educadores Cooperjovem: Educação para Cooperação uma prática pedagógica cooperativa, que abordou as diferentes formas de disseminar a cultura da cooperação, baseada nos princípios e valores do cooperativismo, por meio de atividades educativas.
Durante o encontro também houve a apresentação do Coral da Escola Municipal Paulo Leivas Macalão e da peça teatral "Aranha na Canela" dos alunos da Escola Municipal Maria Rosa.
O Encontro foi abrilhantado pela presença do palestrante motivacional João Carlos de Oliveira, que ministrou a palestra Educação para a Democracia e Liderança Social, de forma o palestrante conseguiu envolver todos os educadores de forma descontraída e cativante.
Em seguida, foi realizada a premiação do 2° Premio Estadual de Desenho com a temática: "A cooperação na minha escola".
Fonte: www.brasilcooperativo.coop.br
Projeto COOPERAR: Nove anos de ações socioambientais ajudam no desenvolvimento sustentável de Gurupi
Por: Leilane Macedo
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A Cooperfrigu gera cerca de 600 empregos diretos, e está habilitada a exportar para 130 países. (Foto: Divulgação/Cooperar)
E foi com o objetivo de promover o desenvolvimento sustentável que a Cooperativa dos Produtores de Carnes e Derivados de Gurupi (Cooperfrigu) iniciou, em 2005, o Projeto Socioambiental COOPERAR. A iniciativa nasceu com o propósito de integrar os colaboradores, proporcionando lazer, entretenimento, valorização dos profissionais, educação e conscientização ambiental. Além disso, propicia integração entre a cooperativa e seus colaboradores junto à comunidade de Gurupi e região.
Nestes nove anos de projeto várias atividades foram realizadas, tanto dentro, quanto fora da indústria que hoje é uma das maiores do Tocantins. A Cooperfrigu gera cerca de 600 empregos diretos, e está habilitada a exportar para 130 países. Atualmente abate em média, 800 cabeças de bovinos/dia e tem como principais importadores a Rússia, Egito e Hong Kong. Dados que destacam a importância econômica da cooperativa, e demonstram também o envolvimento de cada um dos profissionais que atuam na Cooperfrigu.
A coordenadora do Projeto, Andrea Stival, conta como tudo começou. "O COOPERAR iniciou há nove anos com um trabalho interno que a Cooperfrigu já desenvolvia e nós resolvemos então datar no mês de outubro, que é o mês das crianças, para projetá-lo para a comunidade de Gurupi e demonstrar as parcerias que já tínhamos. Assim, a sustentabilidade deixa de ser só palavra e passa para a ação, porque esse é o nosso objetivo ter uma indústria sustentável para que tenhamos um desenvolvimento que alia economia e preservação aqui na nossa cidade, com ações sociais e ambientais", afirmou Andrea.

TRAJETóRIA

A primeira edição do Projeto COOPERAR ocorreu em outubro de 2005 e com a iniciativa vieram as homenagens. A ação recebeu, na Câmara de Vereadores de Gurupi, uma Moção de Aplausos pelos relevantes serviços sociais prestados. Nessa 1ª edição, a equipe da Cooperfrigu fez uma grande mobilização para arrecadar tênis para as crianças da Associação Gurupiense dos Amigos do Basquete (AGAB). Essa arrecadação foi realizada com apoio da imprensa, do comércio, instituições privadas e públicas e comunidade.
A partir do segundo ano foram implementadas outras ações como: palestras e seminários, apresentações teatrais e de artistas locais, festa em comemoração ao Dia das Crianças, entrega de hortaliças, gincana entre os colaboradores da Cooperfrigu. Além de mais atividades, o COOPERAR também ganhou ao longo dos anos mais parceiros como a Creche Maria Madalena, Sescoop, Prefeitura de Gurupi, Universidade Federal do Tocantins, Sistema Sesi/Senai, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Cipama, Saneatins, Centro Universitário Unirg, Grupo Imperial, Naturatins, Ordem dos Advogados do Brasil/Gurupi, Ministério Público, Sesc, entre outros.
"é com muita satisfação de desde a implantação do projeto há 09 anos que o Sesi/Senai, participa efetivamente nas ações e apóia a iniciativa de um indústria que tem raízes históricas em Tocantins mas que acima de tudo tem visão empresarial incorporando princípios de responsabilidade social e ambiental na prática administrativa, operacional , na vida da comunidade de Gurupi e todos os seus funcionários", relatou Núbia Almeida de Oliveira, gerente Sesi/Senai de Gurupi.
No 4° ano do COOPERAR, o projeto foi finalista do Prêmio Cooperativa do Ano 2009. O Prêmio visa identificar, registrar e divulgar iniciativas de sucesso das cooperativas vinculadas ao Sistema OCB/Sescoop. Dos 197 trabalhos apresentados, provenientes de 151 cooperativas em 19 estados, passaram na primeira seleção 82 projetos finalistas de 69 cooperativas. O Projeto COOPERAR, inscrito no Ramo Agropecuário - categoria Meio Ambiente ficou entre os seis melhores projetos do país.
Já em 2010, uma ação simples foi o destaque da 6ª edição do COOPERAR. Uma caminhada ecológica foi realizada na Avenida Goiás entre a ponte do Córrego Pouso do Meio e o Parque Industrial de Gurupi. Os colaboradores da Cooperfrigu recolheram dois caminhões de resíduos e deram exemplo de cidadania.
Em 2011 a grande novidade foi o Festival COOPERAR com o Concurso de Melhor contador de Piadas. O vencedor, Romário Pessoa Maracaípe, ganhou R$ 2 mil como premiação. Mais de seis mil pessoas foram até o Parque Mutuca prestigiar o evento que teve shows com artistas locais, brinquedos, alimentação e contou com a participação do humorista cearense Adamastor Pitaco.
O 8° COOPERAR aconteceu entre os dias 17 e 23 de novembro de 2012 e a caminhada ecológica foi o destaque, quando foram recolhidos três caminhões de lixo só do trecho da ponte do Córrego Pouso do Meio ao Parque Industrial de Gurupi. Neste dia também aconteceu a festa de confraternização com apresentações musicais, brinquedos, lanches, sorteio de brindes e muita diversão para os colaboradores e parceiros da Cooperfrigu.
E na comemoração dos nove anos do Projeto COOPERAR, a Cooperfrigu realizou no Dia das Crianças uma grande festa envolvendo os colaboradores, suas famílias, os parceiros e a comunidade. Todos festejaram com muitas brincadeiras, teatro, comida; e a novidade foi a doação de uma cozinha industrial para o berçário Maria de Nazaré, que atende cerca de 30 crianças na cidade. A limpeza do acostamento da Avenida Goiás no trecho entre a ponte do córrego Pouso e o Parque Industrial, com o recolhimento de mais de três caminhões de lixo, também demonstrou a responsabilidade socioambiental da indústria. O projeto iniciou no dia 10 e seguiu até do dia 22 de outubro deste ano, onde mais uma vez teve apoio da população e parceiros.
E em 2014 as festividades alusivas aos 10 anos do Projeto COOPERAR devem agitar e envolver ainda mais a população gurupiense. "Mostramos que além de investir em alta tecnologia para preservar o meio ambiente, também investimos em ações educativas, motivacionais e de entretenimento buscando a integração de nossos colaboradores e parceiros. Envolvemos nossos colaboradores, parceiros, comunidade, autoridades, instituições públicas e privadas cumprindo assim com nossos valores e princípios do cooperativismo e de responsabilidade socioambiental", destacou o presidente da Cooperfrigu, Oswaldo Stival, que atualmente preside Sindicarnes/Tocantins.
PESQUISAS
O COOPERAR não acontece apenas durante as festividades em outubro, as ações são promovidas durante os doze meses do ano. Um exemplo são as pesquisas científicas realizadas na Cooperfrigu com o apoio da Universidade Federal do Tocantins (UFT). Desde 2005 uma equipe de cerca de doze pessoas, composta por pesquisadores da UFT e da Universidade Federal de Viçosa (UFV/MG), além de estudantes e servidores da cooperativa, trabalham nas áreas de gestão de resíduos sólidos e líquidos, gestão socioambiental, gestão dos recursos hídricos e recuperação de áreas degradadas.
Segundo o professor-doutor Rubens Ribeiro da Silva, da UFT/Gurupi, todos estes trabalhos visam à reciclagem dos resíduos sólidos e líquidos que são produzidos dentro da Cooperfrigu. As pesquisas observam a potencialidade de uso dos resíduos, o custo de produção e a recomendação para o uso. Acima de tudo visam garantir a sustentabilidade ambiental durante o sistema de produção.
"Essa ação socioambiental tem alcançado resultados positivos na região de Gurupi. Tem contribuído na sensibilização e na formação da comunidade quanto às questões sociais e técnicas. Mas, sobre tudo, na busca pela sustentabilidade ambiental, ou seja, como empreender, como produzir e como conservar o meio ambiente. Neste sentido, inúmeros trabalhos de pesquisa com a transformação e aproveitamento de resíduos foram e estão sendo desenvolvidos para encontrar e assegurar o equilíbrio entre o sistema de produção da Cooperfrigu e a preservação ambiental. As pesquisas foram iniciadas com estudantes de graduação e estão hoje em nível de Mestrado e Doutorado. Mais uma vez, parabenizamos a organização do projeto COOPERAR e a Cooperfrigu por contribuir na formação de conhecimento científico que asseguram atualmente o tratamento e a disposição de resíduos de forma ambientalmente mais corretos", reforçou o Professor Dr. Rubens Ribeiro da Silva.
A comitiva também irá visitar as cooperativas do Sistema Desjardins em Montreal, Lévis e Quebec. A viagem integra um projeto de estudos internacionais para conhecimento do Sistema Desjardins e da estrutura cooperativista canadense, que se iniciou no dia 26 e finalizará na próxima sexta-feira ( 01).
O sistema de cooperativas de crédito Desjardins, presente na província de Quebec, é a sexta maior instituição financeira do Canadá. Segundo estudo da Ordem dos Economistas do Brasil, no Canadá a penetração das cooperativas na população economicamente ativa (PEA) é de 22%, sendo que a participação no mercado financeiro é de 10,5%. Alphonse Desjardins foi o precursor do cooperativismo de crédito nas Américas quando fundou em, 6 de dezembro de 1900, em Quebec, no Canadá, a primeira de muitas cooperativas que seguiriam o mesmo modelo.
No marco do "Movimento Desjardins" fazem parte mais de 400 caixas e centros financeiros empresariais, reunindo cerca de 5,6 milhões de associados e clientes, ocupando cerca de 27,9% da fatia do mercado financeiro. Em todo o Canadá, mais de 6-0% do população é servida por cooperativas, num total de 3.800 sociedades, com mais de 18 milhões de associados.
O evento é promovido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Tocantins (SESCOOP/TO) e tem o objetivo de aproximar os professores e coordenadores do COOPERJOVEM das diversas escolas participantes além de proporcionar de maneira vivencial a prática dos valores cooperativos, sensibilizando as pessoas e as instituições para a promoção de valores e relacionamentos cooperativos. Na programação, consta palestra sobre a formação de educadores Cooperjovem - "Educação para a cooperação: uma prática pedagógica cooperativa, reflexiva, consciente e criativa", com a analista do Sescoop Nacional Mara Lobo, e a palestra motivacional: "O poder que você exerce sobre as pessoas", com o palestrante João Carlos de Oliveira.
Além das palestras haverá apresentações culturais das Escola Municipais Maria Rosa e Paulo Leivas Macalão e entrega da premiação aos vencedores do 2° prêmio estadual de redação.
No Tocantins, o Cooperjovem é coordenado pelo Sescoop/TO e implementado com o apoio das Secretarias Municipais e Gerências Regionais de Educação. No conjunto, o programa atende a 08 escolas da rede de ensino público e 02 cooperativas educacionais.
Cada delegação teve a oportunidade de apresentar os casos de sucesso e principais desafios internos em seus países de origem. O Brasil - representado pelo diretor da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e presidente do Sistema OCB/AM, Petrúcio Magalhães Junior - apresentou o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) como referência em capacitação de lideranças cooperativistas. O líder da missão, também falou sobre programas de cooperação internacional, além do perfil das cooperativas exportadoras brasileiras.
A delegação brasileira também apresentou a produção de cooperativas especializadas em carne suína, soja, trigo, café, produtos agropecuários e açúcar. Esses são os itens nacionais mais exportados pelas cooperativas brasileiras aos outros quatro países do BRICS.
CARTA OFICIAL - De acordo com representantes a missão brasileira, uma carta oficial do evento deve ser divulgada ao final do Encontro. O conteúdo do documento deve girar em torno das metas a serem atingidas pelo grupo até a próxima reunião, que acontecerá no Brasil, no ano que vem.
A cônsul-geral do Brasil na Cidade do Cabo, embaixadora Débora Barenboim, prestigiou o evento representando o Itamaraty e recebeu a delegação brasileira para tratar de formas de divulgação dos produtos das cooperativas, na áfrica do Sul.
O BRICS Coop termina amanhã e contou com a participação de mais de 300 lideranças cooperativistas destes países. As cooperativas brasileiras estão sendo representadas por uma comitiva organizada pelo Sistema OCB.