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Celebração do Dia C está chegando

Celebração do Dia C está chegando

A celebração do Dia de Cooperar (Dia C) acontece em um mês e as cooperativas brasileiras, junto com as unidades estaduais do Sistema OCB, estão a todo vapor preparando um super evento para comemorar os 10 anos da maior iniciativa de estímulo às iniciativas voluntárias diferenciadas, contínuas e transformadoras, realizadas no país.

Segundo a gerente nacional do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Karla Oliveira, as ideias das cooperativas já conquistaram o reconhecimento da ONU, ultrapassam a casa dos 10 milhões de atendimentos e já percorreram centenas de municípios brasileiros. Confira!

Qual a expectativa para a celebração deste ano?

Nossa expectativa é a mais positiva possível. Já temos confirmadas ações a serem realizadas simultaneamente em cerca de 400 cidades brasileiras. O que pretendemos é repetir o sucesso dos anos anteriores. Vale lembrar que o Dia de Cooperar é um movimento de ações realizadas por cooperativas ao longo de todo o ano e, assim, o que acontece no sábado, dia 6 de julho, é a celebração dessas ações. Nossa intenção é chamar a atenção da sociedade, mostrando o compromisso das cooperativas com a transformação socioeconômica dos lugares onde elas estão localizadas. Para nós, cooperar é cuidar das pessoas que estão à nossa volta.

Quais os números do Dia C?

O Dia C é um grande movimento nacional de estímulo às iniciativas voluntárias diferenciadas, contínuas e transformadoras, realizadas por cooperativas, com o irrestrito apoio do Sistema OCB e de suas unidades estaduais, e faz parte da agenda estratégica do cooperativismo brasileiro.

A ideia surgiu em Minas Gerais, há 10 anos, e está alinhada aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU, objetivando a erradicação da pobreza extrema no mundo até 2030. Todos os anos, cerca de 1,5 mil cooperativas beneficiam mais de dois milhões de pessoas, por meio do trabalho de quase 121 mil voluntários.

Ah, vale destacar também o seguinte: se considerarmos desde os 10 anos do Dia C, já tivemos mais 7,7 mil iniciativas e mais de 10 milhões de atendimentos. As ações do Dia de Cooperar já alcançaram 1/5 dos municípios brasileiros.

Qual a importância de se estar alinhado aos ODS da ONU?

Estarmos alinhados aos ODS é essencial, pois nos mostra que fazemos parte de um movimento muito maior – global – por meio do qual, as pessoas que já descobriram o potencial transformador das atitudes simples se empenham em construir um mundo cada vez mais justo, feliz, equilibrado e com melhores oportunidades para todos.

Um levantamento interno mostrou que cada ação realizada pelas cooperativas brasileiras está vinculada a pelo menos um ODS e isso nos enche de orgulho, já que mostra, mais uma vez, o compromisso das cooperativas em assumir seu protagonismo nesse processo de transformação social.

Vale destacar que a própria ONU já reconheceu a atuação das cooperativas brasileiras. Em julho do ano passado, o Sistema ONU no Brasil, por meio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) assinou um memorando de entendimento com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e com o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop). O objetivo foi a assegurar a possibilidade de desenvolvimento conjunto de iniciativas ainda mais abrangentes e com amplo impacto social.

Ah, e esse documento foi assinado depois de várias manifestações da própria ONU sobre as ações das nossas cooperativas. Em julho de 2017, por exemplo, os resultados do Dia C foram apresentados na assembleia geral da ONU, em Nova Iorque. Então, o olhar da ONU sobre o que as cooperativas realizam aqui no Brasil é fundamental para chancelar nosso esforço de contribuir com a erradicação da pobreza extrema no mundo até 2030.

Como motivar as cooperativas as estarem sempre engajadas?

Esse é, na verdade, o nosso grande desafio: engajar cada vez mais, um número maior de cooperativas nesse movimento. É muito importante que as cooperativas tenham em mente que elas é que fazem o Dia C acontecer, de fato. Nós, tanto da Unidade Nacional, quanto das unidades estaduais estimulamos as ações por meio da distribuição de materiais e da divulgação das ações, mas quem idealiza e mobiliza voluntários e parceiros é a cooperativa.

Poderia citar algum exemplo de transformação ocorrida graças ao Dia C?

Temos vários exemplos de transformação social, sim. Pessoalmente, gosto muito de contar a história de uma moradora de rua, em São Luís (MA), que após receber o apoio de uma cooperativa passou de assistida a voluntária. Graças a ação de desenvolvimento humano, essa mulher conseguiu poupar dinheiro e, assim, colocar o filho dela na escola. A ação de uma cooperativa mudou a realidade de uma família e isso tem muito valor.

Além dessa, há inúmeras ações que mudam a vida das pessoas, em especial a de jovens em situação vulnerável. Por exemplo: já documentamos as aulas de balés oferecidas à população indígena de Roraima, as aulas de música para crianças e adolescentes no Rio de Janeiro, aulas de atividades esportivas em Mato Grosso do Sul, enfim, muita transformação.

Temos também idosos que voltaram a enxergar após cirurgias de catarata realizadas por uma cooperativa, durante um grande mutirão de voluntários; há, ainda, projetos voltados à inserção social de detentos e diversas ações de recuperação de áreas degradadas, limpeza de rios, praias e orlas.

Nós temos, inclusive, uma revista que está na sexta edição que retrata bem esses exemplos. As edições podem ser baixadas diretamente do site do Dia C (clique aqui). Como será possível ver, de Norte a Sul do país, temos inúmeros exemplos de que cooperar por um mundo melhor vale muito a pena.

Cooperados e colaboradores da Unimed Palmas recebem treinamento com certificação internacional

Cooperados e colaboradores da Unimed Palmas recebem treinamento com certificação internacional

Cooperados e colaboradores da Unimed Palmas participaram, nos dias 24 e 25 de maio, na sede do Sistema OCB/TO, do Curso Suporte Avançado de Vida em Pediatria (Pediatric Advanced Life Suporte - PALS).

Certificado pela American Heart Association (AHA), o curso é destinado aos profissionais da área da saúde que participam do tratamento de pacientes vítimas de parada cardiorrespiratória (PCR), reforçando conceitos importantes de avaliação sistemática do paciente pediátrico, suporte básico de vida, algoritmos de tratamento do PALS, ressuscitação efetiva e dinâmica de equipe.

A colaboradora da UTI neonatal e UTI adulto, Nubia Braga, destacou a importância do curso para a sua função. “o treinamento aborda temas importantíssimos, de fácil entendimento, de fácil acesso, com materiais de última tecnologia. Com certeza isso vai influenciar no meu dia a dia, na minha rotina onde trabalho com emergências e até para atuar fora do local de trabalho, em um momento de necessidade de socorro”.

Todo o treinamento é baseado na simulação de situações reais em estações práticas, nas quais os profissionais podem aprofundar suas competências tanto como líderes quanto como membros de uma equipe de atendimento de emergência de alto desempenho.

Confiança do Agronegócio encerra 1º trimestre otimista

Confiança do Agronegócio encerra 1º trimestre otimista

O agronegócio brasileiro começou 2019 sustentando o ânimo em alta. O Índice de Confiança (IC-Agro) do setor fechou o 1º trimestre em 111,9 pontos. Esse é o segundo melhor resultado da série histórica, apesar do recuo de 3,9 pontos em relação ao recorde do 4º trimestre de 2018, que registrou 115,8 pontos. De acordo com a metodologia do estudo, há otimismo quando o indicador está acima de 100 pontos – abaixo dessa marca, o ambiente é pessimista. O IC Agro é um indicador medido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).

O entusiasmo persiste principalmente devido aos produtores, que se mantêm confiantes com as condições gerais da economia brasileira, apesar das dificuldades iniciais do novo governo em levar adiante reformas importantes como a da Previdência. O fato é que o agronegócio é tema frequente, com abordagem quase sempre positiva nas manifestações do presidente e dos ministros, com alguns avanços em áreas relevantes. “Iniciativas na infraestrutura por meio da concessão de investimentos para a iniciativa privada, além de posicionamentos da área ambiental que reconhecem os avanços conquistados pelo setor, são exemplos que dão sustentação à percepção positiva”, avalia Roberto Betancourt, diretor-titular do departamento do agronegócio da Fiesp.

O otimismo permeou também o ambiente das indústrias ligadas às cadeias agropecuárias, levando o Índice de Confiança da Indústria (Antes e Depois da Porteira), a marcar 113,6 pontos no 1º trimestre do ano. Mesmo com o bom resultado, houve queda de 3,7 pontos em relação ao trimestre anterior, fruto de um recuo nas expectativas relacionadas às condições da economia brasileira.

Essa retração foi mais intensa para as indústrias situadas a montante do setor agropecuário. No entanto, apesar do recuo de 7,7 pontos, o Índice de Confiança das Indústrias situadas Antes da Porteira, fechou o período avaliado em 115,2 pontos, e se mantém na faixa considerada otimista. “A queda se deve, em parte, ao avanço lento das vendas de insumos agropecuários para a próxima safra de verão nas regiões onde a negociação costuma ocorrer com maior antecipação, como o Centro-Oeste e o Mapitoba. Com as relações de troca dos insumos em níveis desfavoráveis, os produtores rurais mostraram pouca disposição para fechar as compras”, observa Márcio Lopes de Freitas, presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).

Já o bom desempenho de setores como o de máquinas e equipamentos agrícolas no 1º trimestre ajudou a sustentar o otimismo desse resultado: segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), as vendas de máquinas agrícolas no mercado interno nos três primeiros meses de 2019, em comparação com o mesmo período de 2018, subiram 21%, desempenho puxado pelas vendas de colheitadeiras de grãos (+58%).

O Índice de Confiança da Indústria Depois da Porteira se manteve mais estável em relação ao trimestre anterior. O indicador marcou 112,9 pontos, uma queda de apenas 2 pontos. Os ânimos esfriaram um pouco em relação às condições atuais da economia – algo até natural, tendo em vista o forte otimismo demonstrado no final do ano passado. Observa-se, no entanto, um descolamento quanto às expectativas para os próximos meses, mais positivas, a partir da crença na aprovação de reformas, como a previdenciária. “É bom lembrar também que há nesse grupo a participação dos frigoríficos, que estão sendo beneficiados pela reabertura de mercados e pela perspectiva de aumento nas exportações devido ao avanço dos casos de Febre Suína Africana na China, em um momento em que o câmbio é favorável à exportação e se espera uma segunda safra recorde de milho, fator que também estimula o otimismo entre as empresas de logística”, explica Betancourt.

Quanto ao setor agropecuário, os produtores rurais continuaram mostrando entusiasmo com a economia brasileira, o que fez o Índice de Confiança desse grupo permanecer na faixa considerada otimista pelo estudo, em 109,5 pontos — apesar da queda de 4,3 pontos sobre o último trimestre do ano passado. Os ânimos esfriaram um pouco principalmente por questões relacionadas às condições do negócio, como o crédito e a produtividade.

Entre os produtores agrícolas, o primeiro trimestre do ano fechou com expectativas mais moderadas do que no fim de 2018, mas ainda bastante otimistas. Seu Índice de Confiança foi de 110,7 pontos, 4,6 pontos a menos do que no levantamento anterior. “Um dos aspectos que contribuíram para esse recuo foi a produtividade das lavouras de soja, que não repetiram os recordes da safra passada, principalmente em regiões afetadas pela seca do início do ano, como o Oeste do Paraná e o Sul do Mato Grosso do Sul”, aponta Freitas. A avaliação sobre o crédito foi outro item que teve retração acentuada em relação ao trimestre anterior: “a queda de 19% no volume de recursos liberado para o pré-custeio agrícola influenciou de forma negativa os ânimos dos produtores. Em termos de cultura, destaca-se a redução no volume de recursos da soja (-35%), cana-de-açúcar (-13%) e milho (-12%)”, complementou Freitas.

É importante notar que as entrevistas para o estudo foram realizadas em um momento em que os preços aos produtores ainda não haviam recuado com a intensidade que ocorreu em abril. Além disso, na época, muitos agricultores sustentavam uma expectativa de que os custos com insumos poderiam melhorar ao longo do ano, mas isso até agora não aconteceu. Esses dois aspectos – preços em queda e custos em alta – poderão ser destaques no relatório do 2º trimestre.

Entre os pecuaristas, a confiança chegou a 106,1 pontos, queda de 3,5 pontos. Apesar do recuo, é a primeira vez em que o indicador dos pecuaristas se mantém na faixa considerada otimista por dois trimestres consecutivos. Essa ligeira perda de confiança foi em parte compensada por uma melhora relativa dos ânimos em áreas que não vinham tão bem avaliadas nos trimestres anteriores. Uma delas diz respeito aos preços, que de fato se mantiveram em níveis um pouco melhores do que em períodos recentes, especialmente no caso do leite, cujo preço bruto médio pago ao produtor foi 30% maior no primeiro trimestre de 2019, em comparação à idêntico período do ano anterior, segundo dados do Cepea/Esalq-USP.

Pesquisadores: inscrevam seus trabalhos no EBPC

Pesquisadores: inscrevam seus trabalhos no EBPC

Com o objetivo de estimular o desenvolvimento de pesquisas acadêmicas sobre as cooperativas, contribuir com o crescimento do setor e, consequentemente, do país, vem aí a 5ª edição do EBPC (Encontro Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo). Esta é uma super oportunidade para pesquisadores de todo o Brasil e o espaço também está aberto para estudantes interessados no tema! O encontro ocorrerá em Brasília, entre 9 e 11 de outubro de 2019, e o tema norteador será Negócios sustentáveis em cenários de transformação.

Os interessados têm até 7 de junho para a submissão dos trabalhos. Cada autor poderá participar com até três artigos, sendo que cada um dos materiais pode ter no máximo cinco escritores. Os autores dos 50 melhores trabalhos serão convidados a apresentá-los no evento, em Brasília, com todas as despesas custeadas pela organização do encontro. A previsão é de que o resultado da seleção seja divulgado no dia 16 de agosto. Confira todas as diretrizes para as inscrições neste link.

Vale destacar que serão considerados válidos os trabalhos que estejam correlacionados com pelo menos um dos seguintes eixos:

  • Identidade e Cenário Jurídico;
  • Educação e Aprendizagem;
  • Governança, Gestão e Inovação;
  • Capital, Finanças e Desempenho;
  • Impactos Econômicos, Sociais e Ambientais.

OPORTUNIDADE DUPLA

Os interessados em participar do EBPC com um trabalho voltado ao cooperativismo de crédito também poderão se inscrever o Prêmio ABDE-BID 2019 (categoria: “Desenvolvimento e cooperativismo de crédito”). Os dois primeiros colocados terão os artigos publicados em livros e receberão, respectivamente, o prêmio de R$ 8 mil e R$ 4 mil. Um detalhe muito importante: para participar do ABDE-BID (com inscrições até 30 de junho) é necessário também participar do EBPC (com inscrições até 7 de junho). Por isso, fique ligado para não perder nenhum dos prazos!

Para mais informações, clique aqui.

Comunicado - Feriado do Aniversário de Palmas

Comunicado - Feriado do Aniversário de Palmas

Sistema OCB/TO e cooperativas participam da 19ª Agrotins

Sistema OCB/TO e cooperativas participam da 19ª Agrotins

O Sistema OCB/TO participou entre os dias 07 a 11 de maio de 2019 da 19ª edição da Feira de Tecnologia Agropecuária do Tocantins (Agrotins). Realizada em Palmas, a maior feira agropecuária da região norte do Brasil apresenta aos visitantes soluções com foco no agronegócio de atitude sustentável, mantendo o desenvolvimento e o crescimento da produção baseados no respeito ao meio ambiente.

O Sistema OCB/TO utilizou o espaço para mostrar o trabalho e o papel da entidade no estado, divulgar as soluções de desenvolvimento humano e organizacional que são disponibilizadas para as cooperativas, promover a cultura da cooperação junto a comunidade e ofertar orientações diversas.

Ainda foram realizadas duas palestras para os visitantes com o tema "Cooperativismo: o de negócios do futuro".

Sistema S

As entidades do Sistema S se reuniram em um único espaço durante a feira com o propósito de demonstrar o trabalho realizado por elas - que tem beneficiado mais de 1 milhão de pessoas só no Tocantins. Estas instituições atuam com a qualificação profissional, promoção social, assistências técnicas, consultorias e pesquisas em todos os segmentos.

Para se ter uma ideia, em 2018 o SESCOOP (“S” das cooperativas e integrante do Sistema OCB/TO) realizou mais de 100 capacitações voltadas para a qualificação profissional de empregados de cooperativas, promoveu a profissionalização de dirigentes e gestores, capacitando mais de 1.800 pessoas em ações estratégicas, investiu em intercâmbios, missões, visitas técnicas e viabilizou a participação das cooperativas Tocantinenses em congressos, seminários, feiras tecnológicas e de prospecção de negócios.

Cooperativas

As cooperativas também participaram da 19ª Agrotins. Estiveram presentes as cooperativas de crédito Sicoob Credipar e Sicredi União MS/TO, a cooperativa agroindustrial Frísia, a cooperativa de produtores de cachaça Coopercato, e as cooperativas do município de Xambioá, Xambiart (Biojoias e artesanatos diversos) e Coomesol (óleo e artesanato de Babaçu). Além destas, a  Cooperativa Agroindustrial do Tocantins (Coapa) também promoveu, em parceria com a Embrapa e o Sistema OCB/TO, um workshop para jornalistas com o tema "Soja no contexto da sustentabilidade".

Fotos

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Confira todas as fotos em nosso Flickr, clicando aqui.

Definidas as diretrizes prioritárias para os próximos anos

Definidas as diretrizes prioritárias para os próximos anos

Nesta sexta-feira, 10 de maio, ocorreu em Brasília o encerramento do 14º Congresso Brasileiro do Cooperativismo – o evento mais importante do setor no país. O congresso contou com a presença de um público formado por 1,3 mil pessoas, entre elas autoridades mundiais e nacionais do cooperativismo, dirigentes e cooperados, embaixadores, ouvintes e imprensa.

E como o tema do CBC é O cooperativismo do futuro se constrói agora, a sexta-feira foi marcada pela realização de uma plenária na qual os congressistas presentes votaram, dentre as diretrizes estabelecidas durante as sessões temáticas ocorridas na quinta, 9/5, aquelas consideradas prioritárias para os próximos anos. Todas as propostas que tiveram 50% + 1 dos votos nas votações da quinta-feira foram levadas à plenária, que também contou com a presença especial do ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (leia mais).

Com base no grau do impacto que a diretriz tem para o cooperativismo como um todo e com a urgência na implementação, aquelas que alcançaram 75% ou mais na nota total máxima nos dois critérios foram consideradas prioritárias. Confira abaixo as diretrizes priorizadas para o cooperativismo brasileiro nos próximos anos:

COMUNICAÇÃO

  • Ampliar o alcance de programas que trabalham conceitos de cooperativismo e cooperação nas escolas, como o Cooperjovem e cooperativas mirins;
  • Divulgar o cooperativismo brasileiro e seus benefícios por meio de estratégias e ferramentas de comunicação, como mídia convencional, plataformas digitais, entre outras;
  • Criação de uma campanha nacional de comunicação para estimular o papel das cooperativas escolares (mirins ou de alunos) na promoção do cooperativismo.

GOVERNANÇA E GESTÃO

  • Identificar e promover boas práticas de governança e gestão em cooperativas de todos os setores e portes;
  • Implementar mecanismos de governança cooperativa para relacionamento com os cooperados, como a Organização do Quadro Social, a educação cooperativista e a fidelização;
  • Promover a importância do processo de sucessão nas cooperativas;
  • Adotar sistema de qualificação em gestão “a distância” ou semipresencial para todos os gestores de cooperativas, em parceria com instituições de ensino reconhecidas e qualificadas;
  • Estabelecer em estatuto social a capacitação obrigatória dos candidatos à conselheiros e dirigentes;
  • Definir grade curricular mínima de capacitação para certificação de conselheiros, bem como definir ferramentas para avaliação de sua performance;
  • Coibir a criação de cooperativas clandestinas por parte do Sistema OCB.

INOVAÇÃO

  • Incentivar a capacitação de jovens sucessores para propiciar que estejam aptos a ocuparem cargos eletivos nas suas cooperativas;
  • Criar um canal e-commerce para compras entre as cooperativas;
  • Desenvolver programa de capacitação em inovação para conselheiros, dirigentes e colaboradores do Sistema OCB e das cooperativas;
  • Incentivar startups e aceleradoras a desenvolver soluções para o cooperativismo;
  • Promover a intercooperação para o compartilhamento e acesso a novas tecnologias.

INTERCOOPERAÇÃO

  • Elaborar programa de intercâmbio de conhecimentos e boas práticas entre cooperativas;
  • Atuar sobre a legislação para facilitar a intercooperação viabilizando o ato cooperativo;
  • Promover negócios entre as cooperativas por meio de feiras, eventos e plataformas digitais;
  • Criar mecanismos de comunicação para facilitar a troca de informações entre cooperativas do mesmo ramo e ramos diferentes;
  • Instaurar fórum permanente de intercooperação no Sistema OCB.

MERCADO

  • Adequar, aprimorar ou criar linhas de crédito adequadas para todos os segmentos do cooperativismo, sem interromper as atuais políticas de fomento ao modelo de negócio cooperativista;
  • Criar e regulamentar instrumentos de capitalização e captação de investimentos pelas cooperativas, analisados por ramo;
  • Fomentar a inserção de cooperativas no e-commerce;
  • Obter o reconhecimento dos órgãos que contratam, bem como daqueles que fiscalizam os processos licitatórios, da possibilidade de participação de cooperativas em contratações públicas de bens e serviços, conforme previsto na legislação vigente (Lei 8.666/1993 e Lei 12.690/2012);
  • Realizar parcerias entre cooperativas ou com terceiros para investimentos em logística, transporte, produção de insumos, terminais de distribuição de produtos e exportação.

REPRESENTAÇÃO

  • Criar rede virtual com os parlamentares da Frencoop para municiá-los de informações e demandas do cooperativismo;
  • Fortalecer a atuação de representação das OCEs e as Frencoops estaduais;
  • Fortalecer a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) no Congresso Nacional;
  • Manter a atual Lei 5.764/1971, permitindo adequações por outras legislações, como a utilização de tecnologia para realização virtual de assembleias e adesão de cooperados, ampliando as fontes de financiamento, assegurando um procedimento semelhante a recuperação judicial, dentre outros pontos;
  • Buscar reconhecimento, tanto na formulação de políticas como em processos de contratações públicas, do registro na OCB como um importante instrumento de verificação do cumprimento da legislação cooperativista;
  • Interceder junto ao Governo Federal para estruturação de um programa de melhoria de infraestrutura da rede de internet para os municípios do interior e zona rural;
  • Assegurar a participação de representantes do cooperativismo como vogais de juntas comerciais e garantir que as OCEs atuem como parceiras nas análises de atos constitutivos das sociedades cooperativas, de forma a ampliar o conhecimento dos órgãos de registro público sobre as especificidades do tipo societário cooperativo e adequar os procedimentos e exigências a realidade do setor;
  • Reduzir a alíquota previdenciária para os cooperados autônomos;
  • Atuar junto à Frencoop para que seja encaminhado para votação o adequado tratamento tributário do ato cooperativo (PLP 271/2005);
  • Regulamentar o art. 79, da Lei 5764/1971, inserindo imunidade tributária às cooperativas com base nas instituições sem fim lucrativo;
  • Reduzir a alíquota do ISSQN do trabalhador autônomo vinculado a cooperativas;
  • Garantir maior representatividade da base de cooperativas nos conselhos especializados por ramos, com mecanismos que garantam que o representante dos estados colha a opinião da base, e implementar câmaras técnicas para o desenvolvimento de soluções para os ramos;
  • Ampliar a participação do cooperativismo em conselhos nacionais, estaduais e municipais de interesse;
  • Inserir na Diretoria da OCB representantes de cada um dos ramos do cooperativismo;
  • Criar uma comissão técnica com a participação de representantes das cooperativas para acompanhar a modernização da legislação cooperativista, especialmente em relação à definição de ato cooperativo e impacto da reforma tributária no cooperativismo;
  • Alterar o estatuto social da OCB Nacional para possibilitar a participação das cooperativas no processo de eleição da sua Diretoria e do seus Conselhos Fiscal e de Ética, garantindo que cada cooperativa, central, federação e confederação registradas tenham direito a voto;
  • Ampliar os canais de comunicação entre o Sistema OCB e as lideranças cooperativas;
  • Atuar junto ao Executivo para inserir na educação brasileira temas de cooperativismo e empreendedorismo coletivo;
  • Ampliar os canais de comunicação do cooperativismo com o poder público, assegurando o papel da OCB como órgão técnico-consultivo do governo e representante nacional do segmento em todos os fóruns e instâncias de interesse, conforme prevê a Lei Geral das Cooperativas (art. 105 da Lei 5.764/1971);
  • Tornar o Sescoop o centro de referência do cooperativismo, defender seus recursos e combater as iniciativas do governo e do Legislativo de estatização ou realocação dos recursos;
  • Fomentar a criação de novas faculdades do cooperativismo, visando a criação posterior de universidades;
  • Garantir a participação da Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop) nas instâncias governamentais de discussão e deliberação de temas trabalhistas e sindicais;
  • Criar selo de qualidade para as cooperativas brasileiras.

COOPERATIVISMO FANTÁSTICO

Ao final na votação, o presidente do Sistema OCB, Márcio Freitas, reiterou que o sucesso do CBC deve ser creditado aos líderes cooperativistas que deixaram suas atividades para contribuir com seu tempo, dedicação, conhecimento e cooperação. E completou: “Vocês estão fazendo um cooperativismo fantástico. Tenho muita responsabilidade em representar vocês, mas é uma honra representar tudo isso que vocês fazem. Cada um do seu jeito, seu sotaque. Desde as cooperativas pequenas. Vocês são muito bons”.

TOCANTINS

O sistema cooperativista tocantinense esteve presente no evento com a participação da comitiva composta por Ricardo Khouri (Presidente do Sistema OCB/TO e Coapa); Maria José Andrade (Superintendente do Sistema OCB/TO); Ricardo do Val Souto (Presidente da Unimed Palmas); Gilberto Moraes (Presidente do Sicoob Credipar); Juliana Martins (Presidente da Coopersanto); Tarcízio Goiabeira (Vice Presidente da Cooperfrigu); Francisco de Assis (Conselheiro do Sicoob Credipar); Dário Melo (Coordenador de Núcleo do Sicredi União MS/TO) e Silvana Ramos (ADC da Coapa).

Além destes, participaram também os jovens  Luana da Paixão e Neuryson Nascimento (ambos colaboradores do Sicredi União MS/TO), escolhidos pelo concurso cultural Jovens Embaixadores Coop para representar o estado durante o CBC.

FOTOS

[caption id="attachment_21047" align="alignleft" width="2048"] Lançamento da Agenda Institucional do Cooperativismo para 2019 durante abertura do 14º CBC. O deputado federal do Tocantins, Sr. Osires Damaso, este presente na cerimonia. Foto: Sistema OCB[/caption] [caption id="attachment_21044" align="alignleft" width="1267"] Foto: Sistema OCB[/caption] [caption id="attachment_21056" align="aligncenter" width="1280"] Comitiva das cooperativas do Tocantins e Sistema OCB/TO[/caption] [caption id="attachment_21057" align="aligncenter" width="1280"] Comitiva das cooperativas do Tocantins e Sistema OCB/TO[/caption] [caption id="attachment_21054" align="aligncenter" width="1024"] Equipe temática de comunicação. Integrando o grupo, a Superintendente do Sistema OCB/TO, Maria José Andrade. Foto: Sistema OCB[/caption] [caption id="attachment_21060" align="aligncenter" width="957"] Superintendente do Sistema OCB/TO, Maria José Andrade e os jovens do Tocantins escolhidos como embaixadores do cooperativismo[/caption] [caption id="attachment_21049" align="aligncenter" width="1280"] Foto: Sistema OCB[/caption] [caption id="attachment_21053" align="aligncenter" width="1280"] Foto: Sistema OCB[/caption] Colaboradores e o presidente do Sicredi União MS/TO, Sr. Celso Ramos Regis. Foto: Sistema OCB/TO [caption id="attachment_21065" align="alignleft" width="6016"] Foto: Sistema OCB/TO[/caption] [caption id="attachment_21067" align="alignleft" width="5472"] Revista Saber Cooperar lançada durante o CBC, e que, em sua capa, destaca o cooperativismo do Tocantins. Foto: Sistema OCB/TO[/caption]
Revista Saber Cooperar destaca cooperativismo tocantinense

Revista Saber Cooperar destaca cooperativismo tocantinense

Não é de hoje que a força do cooperativismo de Pedro Afonso é destaque até fora do Tocantins. Desta vez as ações realizadas pela Cooperativa Agroindustrial do Tocantins (Coapa), Cooperativa de Educadores de Pedro Afonso (Coed) e pelo Sicredi estampam a capa da mais recente edição da Revista Saber Cooperar - principal publicação brasileira voltada ao cooperativismo. 

A edição de número 25 traz como capa o tema “Corrente do Bem”, ao fazer referência à atuação das três cooperativas instaladas no município de Pedro Afonso, localizado a 206 km de Palmas, capital do estado do Tocantins, e com pouco mais de 13 mil habitantes.

Atuando em três áreas distintas – educação, agropecuária e crédito – as cooperativas se uniram para ajudar a mudar a realidade da pacata cidade localizada entre os rios Tocantins e Sono. Segundo destacou a reportagem assinada pela jornalista Kelly Ikuma, que ocupa nove páginas da revista, “o trio decidiu viver, na prática, o princípio da intercooperação, desenvolvendo programas e ações em conjunto para beneficiar a comunidade”.

Além do fortalecimento da agricultura, da referência em educação e do impulsionamento da economia, a Coapa, o Sicredi e a Coed aprenderam que juntas poderiam levar serviços e ações que garantissem o desenvolvimento da comunidade por meio da parceria e apoio a projetos sociais, e com a criação de núcleos que incluíssem jovens e mulheres no cooperativismo.

A matéria especial destacou também o apoio ao projeto Amigos do Meio Ambiente (AMA), as ações junto a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae ) de Pedro Afonso, a mobilização para a construção do Hospital do Amor, em Palmas, e a execução do Dia de Cooperar, conhecido como Dia C. 

O periódico ainda enfatizou que a união das três cooperativas causa um impacto positivo e visível na vida da comunidade de Pedro Afonso que tem o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) entre os melhores do estado do Tocantins e da região norte do Brasil.

Acesse a Edição nº 25 da Revista Saber Cooperar clicando aqui.

Saber Cooperar

Como objetivo de contar a história de gente feliz, que encontrou no cooperativismo uma forma de ganhar dinheiro de uma maneira justa, ética e sustentável, a revista Saber Cooperar, principal vitrine do cooperativismo brasileiro, foi lançada em dezembro de 2010.  Publicada trimestralmente é distribuída a todas as cooperativas brasileiras, representantes dos três poderes da República e parceiros institucionais do Sistema OCB

Ascom Coapa

Palestra para cooperativistas e comunidade destaca importância da ética profissional

Palestra para cooperativistas e comunidade destaca importância da ética profissional

Em nova iniciativa para disseminar conhecimento ao segmento cooperativista e à comunidade de Pedro Afonso, a Cooperativa Agroindustrial do Tocantins (Coapa) e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Tocantins (SESCOOP/TO) realizaram, na noite dessa quarta-feira, 8 de maio, a palestra “Ética e Integridade”.

O tema foi apresentado pelo consultor Paulo Bonfim, que mesclou humor e fatos do cotidiano para destacar a importância de termos uma postura ética não só no ambiente de trabalho, mas também na vida pessoal.

Num clima de interação com os 55 participantes, que estiveram no auditório da Coapa, o palestrante abordou aspectos como direitos e deveres, valores morais, resiliência, interação com colegas, virtudes, entre outros.

Ao sugerir como o profissional deve ser portar eticamente, Paulo Bonfim ressaltou a importância de não deixarmos os problemas pessoais interferirem em nossas atividades profissionais. “Seu colega não tem culpa de seus problemas”, comentou.

Ascom Coapa

[caption id="attachment_21018" align="aligncenter" width="4000"] Foto: Divulgação/Coapa[/caption]

 

Congresso Brasileiro debate o cooperativismo do futuro

Congresso Brasileiro debate o cooperativismo do futuro

O cooperativismo do futuro se constrói aqui. Esse é o tema da 14ª edição do Congresso Brasileiro do Cooperativismo – maior evento do país, destinado a debater o desenvolvimento sustentável das cooperativas brasileiras. Realizado pelo Sistema OCB, o evento se inicia hoje e vai até sexta-feira (10/05), no Centro de Convenções Brasil 21, em Brasília, reunindo mais de 1,3 mil pessoas.

Ao longo desses três dias, delegados indicados pelas cooperativas brasileiras irão debater questões ligadas à seis temas principais (Comunicação, Governança e Gestão, Inovação, Intercooperação, Mercado e Representação). Cada delegado pôde se preparar com antecedência por meio dos documentos-base, que trazem cenários e reflexões sobre cada assunto, além de sugestões de propostas, com o objetivo de ajudar a nortear os debates. O objetivo é propor as diretrizes estratégicas do setor para os próximos 10 anos. (Programação)

50 ANOS

CBC, como é mais conhecido entre os cooperativistas, também marcará a celebração dos 50 anos da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) que, aliás, surgiu a partir de um consenso durante o 4º CBC, em 1969. A entidade realiza, desde então, a representação nacional e a defesa dos interesses das cooperativas junto aos Três Poderes da República.

AGENDA INSTITUCIONAL

Durante a abertura do CBC, a OCB fará o lançamento de sua 13ª Agenda Institucional, com as principais demandas e propostas do cooperativismo aos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Esta edição do documento é focada no fomento da simplificação, desburocratização e melhoria do ambiente de negócios para a atuação das cooperativas.

Em um universo de 36 proposições ao Congresso Nacional, alguns desafios são focados na agenda de reformas estruturantes do governo, ao acesso ao crédito e linhas de financiamento público para cooperativas, além de pautas positivas como a geração de internet no campo e, ainda, a permissão para que cooperativas operem no mercado de seguros.

Vale destacar que essas pautas geram desenvolvimento em todas as partes do país, sem demandar novos investimentos por parte do governo federal.

POSSE

Logo após o lançamento da Agenda Institucional do Cooperativismo, será realizada a posse da nova Diretoria da Frente Parlamentar Cooperativista (Frencoop), bancada que já conta com mais de 300 deputados federais, 36 senadores e uma lista de grandes feitos em prol das cooperativas do país. À frente da presidência está o deputado Evair de Melo (PP/ES) – que integra o grupo de defesa dos interesses das cooperativas brasileiras desde o início de seu primeiro mandato, em 2015.

TOCANTINS

O sistema cooperativista tocantinense está presente no evento com a participação da comitiva composta por Ricardo Khouri (Presidente do Sistema OCB/TO e Coapa); Maria José Andrade (Superintendente do Sistema OCB/TO); Ricardo do Val Souto (Presidente da Unimed Palmas); Gilberto Moraes (Presidente do Sicoob Credipar); Juliana Martins (Presidente da Coopersanto); Tarcízio Goiabeira (Vice Presidente da Cooperfrigu); Francisco de Assis (Conselheiro do Sicoob Credipar); Dário Melo (Coordenador de Núcleo do Sicredi União MS/TO) e Silvana Ramos (ADC da Coapa).

Além destes, estão participando também os jovens  Luana da Paixão e Neuryson Nascimento (ambos colaboradores do Sicredi União MS/TO), escolhidos pelo concurso cultural Jovens Embaixadores Coop para representar o estado durante a 14ª edição do Congresso Brasileiro do Cooperativismo.

Sistema OCB elabora manual sobre eSocial para cooperativas

Simplificação. Essa é a palavra que nos vem à mente quando o assunto é o eSocial, criado pelo decreto 8.373/2014, com o objetivo de unificar, em um único ambiente, o envio de todas as informações trabalhistas, previdenciárias, tributárias e fiscais de empresas e de cooperativas. E, como o assunto ainda gera dúvidas, o Sistema OCB acaba de disponibilizar a cartilha eSocial para cooperativas.

Segundo o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, várias mudanças na cultura organizacional e nos procedimentos internos das cooperativas vêm por aí. “É por isso que elas devem estar preparadas para adaptar suas rotinas e buscar o aperfeiçoamento de colaboradores que irão lidar, direta ou indiretamente, com a implementação do programa do governo federal”, explica a liderança.

ACESSO

Para ter acesso e saber mais sobre os principais pontos do eSocial, clique aqui.

O que deixaremos para o amanhã?

O que deixaremos para o amanhã?

 

Por meio do Dia de Cooperar (Dia C) - movimento que abrange iniciativas de responsabilidade socioambiental totalmente alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) propostos pela ONU - as cooperativas brasileiras têm mostrado, desde 2009, que atitudes simples podem mudar o mundo. Para dar início a mais um ciclo, cooperativistas, parceiros e comunidade se reuniram, nesta segunda-feira (29), na sede do Sistema OCB/TO, em Palmas, para realizarem o Lançamento Estadual do Dia C 2019 no Tocantins.

Durante a abertura, o presidente do Sistema OCB/TO, Ricardo Khouri, se mostrou confiante com o que se tornou o movimento e agradeceu aos representantes das cooperativas pelo trabalho desenvolvido. ‘‘É importante salientar que o cooperativismo tem duas dimensões: a econômica e a social. Somos seres humanos empreendedores por natureza e, por este motivo, essas dimensões devem estar em equilíbrio sempre. Precisamos estar vigilantes e entender que não adianta ter o lado econômico bem resolvido e sermos uma ilha de prosperidade se, ao redor, sermos um mar de miséria. Nosso trabalho é constante’’, disse.

Quem também esteve presente no evento foi o superintendente do Sistema OCB Nacional, Renato Nobile, que elogiou o trabalho realizado no estado. ‘‘Acredito que tão importante quanto ficar dentro dos indicadores e se apresentar bem economicamente, é mudar as comunidades ao nosso redor. Nossas cooperativas já assumiram a postura de agentes de transformação e é nesse espírito que pretendemos tornar o Brasil um país mais cooperativo. Só o cooperativismo tem a preocupação com a geração e distribuição de renda nos locais em que está inserido’’, pontuou o superintendente e continuou, ‘‘Queremos que até 2025 a sociedade enxergue o cooperativismo como um modelo de negócio íntegro, eficaz, que movimenta e economia e que transforma o mundo em um lugar mais justo para todos’’.

Cooperar pela vida

No último ano, 805 pessoas de 94 municípios do Tocantins saíram do estado buscando tratamento oncológico no Hospital do Amor (antigo Hospital do Câncer de Barretos), em São Paulo. O motivo para percorrer mais de 1.300 quilômetros? Não há um hospital específico para o tratamento do câncer no Tocantins. Com o objetivo de mudar essa situação, centenas de pessoas se reuniram e, desde 2016, desenvolvem diversas ações com o foco na construção de uma unidade do Hospital de Amor em Palmas.

O Sistema OCB/TO, durante o lançamento do Dia C, apresentou para as cooperativas a proposta da campanha “Cooperar pela vida” (uma das iniciativas a serem desenvolvidas dentro do Dia de Cooperar). O objetivo da campanha é sensibilizar a sociedade sobre a importância do Hospital do Amor e, em parceria com todas as cooperativas, contribuir com a sua construção transformado a realidade daqueles que enfrentam a batalha pela vida.

A ideia de realizar esta iniciativa surgiu da superintendente do Sistema OCB/TO, Maria José Andrade. Segundo ela, essa é uma excelente oportunidade para que as cooperativas do estado pratiquem o princípio da intercooperação. ‘‘É o sexto ano que trabalhamos iniciativas voluntárias a partir do Dia C e, só em 2018, foram beneficiadas mais de 8 mil pessoas. Mas para esse ano meu convite é que as cooperativas se dediquem mais. Celebrar e promover ações pontuais é importante, mas pergunto: Como temos contribuído com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável? O que deixaremos para o amanhã?’’, questionou a superintendente.

A construção do espaço já começou a sair do papel. De acordo com dados da coordenação do Hospital, em menos de três meses, o primeiro pavilhão já estará pronto. ‘‘Após esses noventa dias, temos a previsão de que o atendimento ambulatorial já estará disponível. Agora é o momento exato para levarmos para a sociedade a conscientização quanto aos benefícios que o Hospital de Amor irá trazer para Tocantins e região’’, reforçou o coordenador voluntário do hospital do amor, Leonel Dias. Para ele, quanto mais voluntários se dedicarem ao projeto, maior será a divulgação e a mobilização social. ‘‘Tenho certeza que uma parceria com as cooperativas do estado, e digo mais, do Brasil, poderão fazer a diferença nessa obra. O Hospital de Amor atende pacientes de vários lugares do país e os voluntários cooperativistas poderão salvar vidas com pequenas ações. Fico feliz em poder fazer esse convite, certo de que abraçarão a causa conosco’’, reitera o coordenador.

A partir de agora, os representantes das cooperativas irão se reunir com o Sistema OCB/TO para estruturarem o cronograma de execução, a forma de atuação, as responsabilidades, entre outros. A previsão é que a campanha se inicie efetivamente no mês de junho e contemple a realização de arrecadações, palestras de sensibilização e distribuição de materiais informativos sobre prevenção e cuidado com a saúde.                                                                                         

Organizações que transformam o mundo

Ao final do dia, os presentes participaram de uma palestra sobre Organizações que transformam o mundo, com a especialista em Responsabilidade Socioambiental, Giuliana Preziosi. A palestrante abordou assuntos como voluntariado corporativo, desafios do desenvolvimento sustentável e os princípios da responsabilidade social. Os representantes das cooperativas tiveram contato com passo-a-passo para a construção de projetos sociais, além de aprenderem na prática a diferença entre doação, filantropia, investimento social sustentabilidade.

Saiba mais sobre o Dia de Cooperar: http://diac.somoscooperativismo.coop.br

 

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Confira todas as fotos do evento em nosso flickr, clicando aqui.

Entidades do Sistema S promovem café da manhã com deputados e senadores

Entidades do Sistema S promovem café da manhã com deputados e senadores

Foi realizado, na manhã desta sexta-feira (26), no Centro de Atividades do SESC em Palmas, um café da manhã entre deputados federais, senadores e representantes das instituições que compõem o Sistema S no Tocantins. O evento teve como objetivo demonstrar o trabalho realizado pelas entidades que beneficiam hoje mais de 1 milhão de pessoas por todo o Estado.

Compareceram ao evento os deputados federais Tiago Dimas, Dulce Miranda, Professora Dorinha, Célio Moura e o senador Irajá Abreu. Eles conheceram os resultados do Sistema Fecomércio, apresentados pelo presidente Itelvino Pisoni; do Sistema OCB/TO, apresentados pela superintendente Maria José Andrade; do SEBRAE, por seu superintendente Moisés Gomes; do SEST/SENAT, por meio do diretor Mauro Galvão; e do Sistema FAET, apresentados pela superintendente do SENAR, Rayley Luzza; e do Sistema Fieto, através do presidente da instituição, Roberto Pires.

"Eu costumo dizer que quem conhece, de fato, o Sistema S o defende. Por isso é essencial fazer chegar a este público que nos representa a nossa forma de atuação, nossos resultados e estrutura, além de todas as exigências e fiscalizações que nós cumprimos e que nos fazem ter a absoluta tranquilidade de que atuamos de forma transparente", disse Roberto Pires.

Durante seu discurso, a Superintendente do Sistema OCB/TO, Maria José Andrade, ressaltou alguns dos principais resultados obtidos no último ano pelo SESCOOP (integrante do Sistema OCB) e o papel da instituição: "Há 20 anos o SESCOOP contribui para o desenvolvimento das cooperativas por meio do aperfeiçoamento da gestão e da promoção da cultura cooperativista, garantindo maior competitividade e sustentabilidade através da oferta de soluções de desenvolvimento humano".

Somente em 2018, o "S" das cooperativas realizou, por exemplo, mais de 100 capacitações voltadas para a qualificação profissional de empregados de cooperativas, promoveu a profissionalização de dirigentes e gestores, capacitando mais de 1.800 pessoas em ações estratégicas, investiu em intercâmbios, missões, visitas técnicas e viabilizou a participação das cooperativas Tocantinenses em congressos, seminários, feiras tecnológicas e de prospecção de negócios (nacionais e internacionais).

Outro destaque, foi o alcance de cerca de 9 mil pessoas através de iniciativas de responsabilidade socioambiental. Um dos grandes responsáveis por este número foi a Campanha Dia de Cooperar, que mobilizou cooperativas para beneficiarem pessoas em diversos municípios com ações pontuais e contínuas de saúde, educação e lazer, alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.

Os parlamentares presentes reconheceram em seus pronunciamentos a importância de se aproximar das entidades e mostraram interesse em conhecer ainda mais o Sistema S, que se colocou de portas abertas, para subsidiar discussões no Congresso.

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Cooperativas celebram Dia do Aprendiz

Cooperativas celebram Dia do Aprendiz

Um olho no futuro e outro no presente! É assim que o movimento cooperativista brasileiro comemora, nesta quarta-feira (24/4), o Dia do Aprendiz, data dedicada a celebrar a participação do jovem no mercado de trabalho. E, nas cooperativas, a presença dessa galera sempre foi e será muito bem-vinda.

Tanto é, que o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) desenvolve, há mais de dez anos, o Programa Aprendiz Cooperativo, voltado ao desenvolvimento profissional de estudantes com idades entre 14 e 24 anos, de Norte a Sul do Brasil, para atuarem nas cooperativas. Já no Tocantins, o programa é desenvolvido desde 2016.

Segundo o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, o objetivo é oferecer aos jovens uma formação completa, com base nos princípios e valores do cooperativismo. “É uma oportunidade de começar a exercer uma profissão e, ao mesmo tempo, vivenciar os diferenciais que têm tudo a ver com a cultura cooperativista e que ajudam a formar cidadãos mais conscientes e responsáveis. Temos a certeza de que estamos formando os futuros líderes do nosso movimento”, avalia Nobile.

O Programa Aprendiz Cooperativo – desenvolvimento de acordo com Lei da Aprendizagem – já formou mais de 50 mil jovens desde que começou. Só no ano passado, mais de 12 mil pessoas conheceram mais de perto aspectos como solidariedade, responsabilidade, democracia e igualdade.

Um desses jovens é Gabriel de Sousa Magalhães, de 16 anos. Ele acaba de assumir seu primeiro emprego na sede da unidade nacional do Sescoop e empolgação não falta. “Eu sempre quis trabalhar e hoje tem nove dias que cheguei aqui. Acho as pessoas muito compreensivas e me ensinam bastante. Estou pronto para aprender cada vez mais e trabalhar bastante e ser um bom profissional”, afirma o jovem.

NA PRÁTICA

“Em nossas organizações estaduais e cooperativas é possível ver, na prática, exemplos de valores contemporâneos. No cooperativismo, liderança compartilhada, comércio justo, economia do propósito e sustentabilidade fazem parte do nosso dia-a-dia. Assim, vamos construindo agora, e juntos, um futuro melhor para o cooperativismo e para o nosso país. A todos os jovens, parabéns!”, finaliza Renato Nobile.

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Em busca de inovação, Núcleo Jovem pauta maior participação e oxigenação do cooperativismo

Em busca de inovação, Núcleo Jovem pauta maior participação e oxigenação do cooperativismo

A sustentabilidade e o futuro do cooperativismo pela perspectiva dos jovens foi abordada no encontro realizado na noite desta quarta-feira, 17, no auditório da Cooperativa Agroindustrial do Tocantins (Coapa), em Pedro Afonso.

Criado em 2016, o Núcleo Jovem Cooperativo do Tocantins (NJC), protagonista na inclusão dos debates juvenis dentro das cooperativas da região norte, sendo o primeiro grupo juvenil do estado do Tocantins, reuniu 17 jovens da Coapa, Sicredi e da Cooperativa dos Educadores de Pedro Afonso (Coed), pais, representantes dos Conselhos de Administração e Fiscal da Coapa, e representantes do Sistema OCB/TO para dialogar sobre as propostas de atuação dos jovens no fortalecimento do cooperativismo e no crescimento da cooperativa.

Em busca de “oxigenar” o processo de participação dentro da cooperativa, os integrantes do Núcleo Jovem apresentaram sua nova identidade visual e abordaram assuntos como sucessão familiar e o envolvimento dos adolescentes e jovens nas ações executadas pela Coapa.

Durante o encontro também foi explanado sobre a necessidade de alterações no regimento interno do NJC e sobre as eleições da nova coordenação, que será realizada em junho, sendo abordado, também, a necessidade de formações junto ao Sistema OCB/TO.

Acompanhando a reunião, o vice-presidente da cooperativa, Alberto Mazzola, frisou a necessidade do apoio aos jovens e destacou o envolvimento deles nas ações da cooperativa como um forte aporte para a sucessão familiar e o desenvolvimento cooperativista. “Temos que dar todo o apoio para que os jovens participem desse processo de forma inclusiva, pois eles irão nos suceder. Não estamos aqui para trabalhar como grupos distintos, diretoria, conselho e núcleos, mas todos juntos em busca do melhor. Daqui do núcleo já saiu jovens que hoje fazem parte do Conselho Fiscal e isso mostra a importância dessa integração”, frisou o vice-presidente.

Para o conselheiro fiscal da Coapa Laércio Diana, o momento é de repensar a participação dos jovens e garantir maior inclusão. “Esse envolvimento faz com que o cooperativismo ganhe mais força e que seja uma construção feita por todos. É dessa forma que vamos ter um cooperativismo forte e inovador”, afirmou.

Já o coordenador do Núcleo Jovem, Marcos Mazzola ressaltou que o principal ponto a ser observado é que a cooperativa é formada por todos. “A cooperativa não é apenas dos nossos pais, mas também nossa. Estar aqui dentro participando, auxiliando, faz com que no futuro, nós, que iremos dar continuidade aos trabalhos, possamos ter uma liderança mais forte. Esse momento garantiu que o núcleo se unisse ainda mais e que nossas ideias e demandas fossem ouvidas”, declarou.

Ascom Coapa

Lei do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo completa 10 anos

Lei do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo completa 10 anos

Presentes em praticamente 100% do território brasileiro, as cooperativas de crédito são, em diversos municípios, a única opção de serviços financeiros. Graças à capilaridade dessas instituições, em 2018, mais de 10,5 milhões de cooperados no país tiveram acesso a todos os produtos disponíveis na rede bancária, mas com custos, em média, 30% mais baixos do que no segmento bancário tradicional.

Esse número, na última década, cresceu 179,89%, resultado de uma série de fatores, dentre eles: precificação diferenciada para os produtos de seu portfólio (tais como: conta corrente, empréstimos, financiamentos, investimentos, planos de previdência e seguros), atendimento personalizado e participação dos cooperados no processo de gestão, pois, além de clientes, são donos do negócio.

Além desses, outro aspecto que torna uma cooperativa de crédito a alternativa mais viável para cidadãos e empreendedores que buscam opções mais vantajosas no Sistema Financeiro Nacional, é o Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop). Criado para assegurar valores de até R$ 250 mil, por depositante, em casos de intervenção ou liquidação extrajudicial, o fundo trouxe mais segurança institucional, credibilidade e competitividade para todo o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC).

10 ANOS

O que também mostra a solidez do SNCC é o número de cooperativas (940) e de postos de atendimento (5.391). Atualmente, o SNCC ocupa o primeiro lugar no ranking das maiores redes de serviços financeiros do país. E isso só foi é possível graças à Lei Complementar nº 130/2009, que, aliás, completa 10 anos nesta quarta-feira, dia 17/4.

Para o movimento cooperativista essa lei representa um marco no processo de reconhecimento da importância econômica das cooperativas de crédito para a economia brasileira. Essa é a opinião do presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas.

Segundo ele, a LC 130 reconheceu, de fato e de direito, que as cooperativas são instituições sólidas, competentes e capazes de atuar no mercado financeiro de igual para igual, como qualquer outra instituição financeira. “A única diferença é a nossa forma societária, baseada em princípios e valores que só o cooperativismo tem. Sem dúvida alguma, a LC 130 pode e deve ser interpretada como a materialização do reconhecimento do próprio governo, a respeito da solidez das cooperativas de crédito”, avalia Márcio Freitas.

DIFERENCIAIS

  • As cooperativas possuem uma precificação diferenciada. Grande parte do custo dos empréstimos e de outras operações e serviços bancários está ligada à necessidade de lucro dos acionistas. No caso das cooperativas de crédito isso não ocorre, pois elas atuam em favor de seus cooperados, que assumem a dupla condição de clientes e acionistas ao mesmo tempo. Logo, as margens são consideravelmente inferiores e, quanto menor o custo, melhor para os tomadores/usuários, ou seja, donos do negócio;
  • O SNCC possui um portfólio completo e compatível com as demandas de seus cooperados. Ou seja, as cooperativas de crédito atuam com todos os produtos e serviços dos grandes bancos de varejo, mas com uma precificação bem mais justa;
  • O processo de gestão nas cooperativas, tanto nas de crédito quanto nas demais, envolve a participação efetiva de seus cooperados. Desta forma, é possível decidir os rumos da instituição, com os benefícios desse processo de administração direta e evitando o habitual conflito de interesses entre o cliente (que quer pagar mais barato pelas operações) e o acionista (que se preocupa com o lucro advindo das operações). Isso, na cooperativa, não ocorre já que cliente e acionista (cooperado) são a mesma pessoa.

NÚMEROS (Dez/2018)

  • Cooperativas: 940
  • Cooperados: 10.548.288
  • Postos de atendimento: 5.391

Informe Sistema OCB

IV Fórum Contábil reúne cooperativistas de todo o estado

IV Fórum Contábil reúne cooperativistas de todo o estado

O Sistema OCB/TO, realizou nos dias 11 e 12 de abril de 2019, o 4º Fórum Contábil Cooperativista do Tocantins que reuniu contadores de diversas cooperativas, estudantes e demais interessados.

O evento foi mediado pelo professor Thiago Gomes Arantes, e teve como objetivo orientar e preparar os participantes, apresentando informações importantes sobre o SPED EFD Reinf e DCTFWEB.

Segundo o palestrante Thiago Arantes "Sempre que falamos de SPED nos deparamos com diversas possibilidades e informações relacionadas. A ideia é que possamos proporcionar, por meio deste fórum, um alinhamento que dê às cooperativas uma maior segurança nas informações eletrônicas fiscais, evitando quaisquer impactos tributários".

Segundo a gerente de operações do Sistema OCB/TO, Selma dos Reis, o evento atendeu as expectativas e esclareceu todas as dúvidas dos participantes. Ela concluiu ressaltando o compromisso do Sistema OCB/TO com a profissionalização da gestão das cooperativas:  "Atuamos continuamente na qualificação dos empregados e gestores das cooperativas para que estas possam cumprir com todas as obrigações junto aos órgãos fiscalizadores".

Ascom Sistema OCB/TO

 

Mais fotos do 4º Fórum Contábil Cooperativistas podem ser conferidas em nosso Flickr, clicando aqui.

OCB moderniza ramos do cooperativismo

Tornar mais efetiva a comunicação com a base e ampliar o alcance das ações de representação dos interesses do cooperativismo brasileiro, no âmbito do Executivo, do Legislativo e do Judiciário. Essas são as razões da reorganização do número de ramos do movimento cooperativista nacional, aprovada pela assembleia geral ordinária da OCB, no dia 27 de março.

Antes disso, o cooperativismo brasileiro era classificado nos seguintes segmentos: agropecuário, consumo, crédito, educacional, especial, habitacional, infraestrutura, mineral, produção, saúde, trabalho, transporte, turismo e lazer. Com a aprovação dessa nova classificação, as quase sete mil cooperativas brasileiras passam a integrar sete ramos.

O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, explicou que nada muda na rotina das cooperativas e que a mudança se faz necessária para promover o fortalecimento e dar maior representatividade para alguns segmentos de cooperativas. Confira na entrevista!

Porque o cooperativismo é dividido em ramos?

A classificação das cooperativas brasileiras em ramos é necessária para que a OCB se organize internamente e, assim, otimize os esforços de suas equipes, com vista ao máximo aproveitamento das ações de representação dos interesses dos cooperados junto aos Três Poderes. Vale dizer que a Lei nº 5.764/1971 não faz essa classificação, mas a OCB, seguindo a tendência mundial de segmentar para melhor representar e visando dar cumprimento às suas competências legais, deliberou fazer o mesmo.

Simplificando: o que queremos é conversar melhor com a nossa base, debatendo com elas as suas necessidades, agrupando-as conforme suas afinidades e, por fim, construindo um ambiente cada vez mais sólido para que se desenvolvam com sustentabilidade.

Porque repensar esse formato?

Para darmos cumprimento às competências da OCB, em especial a de defesa e representação das cooperativas, de maneira mais efetiva. A reclassificação traz como principal benefício o atendimento do Sistema OCB com maior representatividade, em uma organização que apresenta ramos robustos. Além disso, a organização em grandes setores é mais adequada e flexível para se adaptar às rápidas mudanças de mercado e inovação. E como consequência temos uma maior padronização, alinhamento de discurso e comunicação mais assertiva.

Como foi o processo de reorganização dos ramos?

A OCB, através de um grupo de trabalho constituído por representantes de todas as regiões, indicados pela Diretoria, estudou critérios elegíveis para aglutinação, como como legislação própria, regulação específica e impactos tributários. Em dezembro (2018), apresentamos o resultado desse processo tanto à Diretoria quanto à assembleia geral extraordinária, oportunizando que fossem apresentadas sugestões, que seriam posteriormente avaliadas pelo grupo de trabalho. E, agora no dia 26/3, validamos a reorganização junto à Diretoria da OCB, apresentando os resultados e encaminhamentos na assembleia geral ordinária, realizada no dia seguinte (27/3).

Como fica agora?

Então, como já dissemos, dos 13 ramos que tínhamos, contaremos agora com sete. Alguns deles foram agrupados a outros, podendo haver reclassificação das cooperativas a partir desta reorganização. As mudanças são as seguintes:

  • Ramo Produção de Bens e Serviços: é a nova denominação do antigo Ramo Trabalho. A partir de agora, esse novo ramo engloba as cooperativas que prestam serviços especializados a terceiros ou que produzem bens tais como beneficiamento de material reciclável e artesanatos, por exemplo. Ele reúne todas as cooperativas de professores e dos antigos ramos: produção, mineral, parte do turismo e lazer e, por fim, especial.
  • Ramo Infraestrutura: composto por cooperativas que prestam serviços relacionados à infraestrutura a seus cooperados. Por exemplo: geração e compartilhamento de energia elétrica e, agora, com a incorporação do Ramo Habitacional, também terá as cooperativas de construção de imóveis para moradia.
  • Ramo Consumo: composto por cooperativas que realizam compra em comum tanto de produtos quanto de serviços para seus cooperados (supermercados, farmácias). Engloba, também, as cooperativas formadas por pais para contratação de serviços educacionais e também aquelas de consumo de serviços turísticos (antigamente classificadas dentro do Ramo Turismo e Lazer).
  • Ramo Transporte: este ramo preserva sua nomenclatura, mas seu conceito foi ajustado. A definição do ramo passa a trazer expressamente a condição do cooperado de proprietário ou possuidor do veículo. Deste modo, cooperativas formadas de motoristas de veículos de carga ou de passageiros, que não detenham a posse ou propriedade destes, devem ser classificadas no Ramo Produção de Bens e Serviços; Além disso, as cooperativas que se dediquem a transporte turístico, transfers, bugues, cujos cooperados sejam proprietários ou possuidores dos veículos e que eventualmente estejam enquadrados no Ramo Turismo e Lazer devem ser reclassificadas para o Ramo Transporte.
  • Ramo Saúde: composto por cooperativas formadas por médicos, odontólogos ou profissionais ligados à área de saúde humana, enquadrados no CNAE 865. O novo Ramo Saúde também engloba as cooperativas de usuários que se reúnem para constituir um plano de saúde, pois são consideradas operadoras.
  • Ramo Agropecuário: composto por cooperativas relacionadas às atividades agropecuária, extrativista, agroindustrial, aquícola ou pesqueira. Não sofreu alteração.
  • Ramo Crédito: composto por cooperativas que prestam serviços financeiros a seus cooperados, sendo-lhes assegurado o acesso aos instrumentos do mercado financeiro. Não sofreu alteração.

Diante da modernização dos ramos, como fica o modelo de governança?

Com essa simplificação, também estamos estudando a alteração do modelo de governança deles. Dessa forma, a proposta a ser debatida trará apenas sete conselhos consultivos e, dentro deles, câmaras temáticas. Com isso, cada coordenador de cada câmara assume, automaticamente, a função de conselheiro. Basicamente, as mudanças a serem discutidas ao longo deste ano no âmbito dos Conselhos Consultivos são as seguintes:

  • Ramo Produção de Bens e Serviços

- Câmara Temática das Cooperativas de Trabalho;

- Câmara Temática das Cooperativas Sociais (antigo Ramo Especial);

- Câmara Temática das Cooperativas de Garimpeiros;

- Câmara Temática das Cooperativas de Produção;

- Câmara Temática das Cooperativas de Professores;

- Câmara Temática das Cooperativas de Profissionais do Turismo.

  • Ramo Infraestrutura

Câmara Temática das Cooperativas de Geração Distribuída;

- Câmara Temática das Cooperativas de Energia e Telecom;

- Câmara Temática das Cooperativas de Irrigação;

- Câmara Temática das Cooperativas Habitacionais.

  • Ramo Consumo

- Câmara Temática das Cooperativas de Consumo;

- Câmara Temática das Cooperativas de Consumo de Serviços de Turismo;

- Câmara Temática das Cooperativas de Pais.

  • Ramo Transporte

- Câmara Temática das Cooperativas de Transporte de Cargas;

- Câmara Temática das Cooperativas de Transporte de Passageiros.

E, por último, os Conselhos Consultivos dos ramos Agropecuário, Crédito e Saúde não sofreram alterações em sua estrutura.

O que muda, na prática, para as cooperativas?

Nada. As cooperativas não terão nenhum ônus com essa reclassificação. A rotina delas segue normalmente. É importante reforçar que a classificação, como dito, tem seu alcance apenas internamente, na organização da representação e defesa das cooperativas. Não se presta, portanto, para definir o tratamento tributário, o enquadramento sindical ou mesmo a legislação aplicável a cada ramo. Todos esses pontos seguem sendo analisados a partir do objeto social e dos atos praticados pela cooperativa com seus cooperados.

Qual o papel das organizações estaduais nesta reorganização?

As organizações estaduais têm um papel essencial no processo de transição dessa nova forma de classificação. Além de divulgar a novidade, nossas equipes nos estados têm a tarefa de reclassificar, internamente, as cooperativas de acordo com essa nova conceituação. Elas têm até o dia 31/10 para concluir essa fase e, para informar à unidade nacional, as mudanças ocorridas em seus sistemas. Isso é importante para que nós, da unidade nacional, realizemos a atualização no nosso sistema, até o dia 31/12. Estimamos que, pelo menos, mil cooperativas necessitem de reclassificação, mas repito: na prática, nada muda para as cooperativas.

II Simpósio Cooperativista da Unimed Araguaína será realizado nos dias 12 e 13

II Simpósio Cooperativista da Unimed Araguaína será realizado nos dias 12 e 13

Com o tema “O Cooperativismo e sua responsabilidade socioeconômica” será realizado, nos dias 12 e 13 de abril, o II Simpósio Cooperativista da Unimed Araguaína. A expectativa do presidente da Unimed Araguaína, Luiz Carlos de Oliveira, é que esse simpósio supere o sucesso do primeiro promovido pela cooperativa do norte tocantinense em 2017.

O evento acontecerá no auditório do Senai de Araguaína – Rua Santa Cruz, 1409, Bairro Senador – e o objetivo é debater a responsabilidade socioeconômica das cooperativas e seu papel no desenvolvimento de uma região. A Unimed Araguaína, que iniciou o processo de construção de seu primeiro hospital, também colocou em pauta outro tema de grande relevância para o Sistema Unimed: os recursos próprios. O assunto será debatido com a abordagem de aspectos, como a importância de recursos próprios para a Unimed e a importância de um hospital para a gestão de uma cooperativa.

A contribuição das cooperativas de saúde para o Sistema Único de Saúde (SUS) também está entre os temas em pauta no II Simpósio Cooperativista da Unimed Araguaína, que tem o apoio do Sistema OCB/TO, da Federação das Unimeds dos Estados de Goiás e Tocantins e do Distrito Federal, Seguros Unimed e Sicoob UniCentro Brasileira e espera reunir mais de 150 dirigentes do Sistema Unimed, lideranças cooperativistas, médicos cooperados e representantes da área da saúde.

As inscrições podem ser feitas até 10 de abril, quarta-feira, pelo site www.unimedaraguaina.com.br. Acesse, confira a programação completa e faça sua inscrição. Mais informações: (63) 3411 8611/ 3411 8613.

Ascom Unimed Araguaína