
Trabalhando na produção de cachaça artesanal, Coopercato almeja alcançar novos mercados
A cooperativa que produz e distribui cachaça está presente em sete municípios tocantinenses
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Composta por 30 produtores de cana-de-açúcar, a Cooperativa dos Produtores de Cachaça de Alambique do Sudeste do Tocantins, Coopercato, é registrada no Sistema OCB/TO desde 2005, e possui polos de produção nos municípios de Combinado, Taguatinga, Dianópolis, Natividade, Novo Jardim, Porto Nacional e Aurora do Tocantins, e almeja ocupar espaço no mercado fora do estado.
Fundada em 2004 e com sede na cidade de Taguatinga, a cooperativa comercializa dois tipos de cachaça: o modelo prata, mais comum; e o envelhecido na madeira de umburana, árvore específica do bioma Caatinga e presente no sudeste tocantinense, com propriedades aromáticas e balsâmicas. O polo com maior índice de produção fica em Combinado e a cachaça que carrega o nome de Dama dos Azuis.
Para trabalhar na produção dos destilados, a cooperativa possui o Registro de Produtos de Origem Vegetal no Ministério da Pecuária e Abastecimento (Mapa) do Governo Federal, documento obrigatório para todo agente privado ou público que trabalhe com os produtos vegetais, seus subprodutos e resíduos de valor econômico.
Segundo o presidente da cooperativa, Rui Costa, a Coopercato é a principal fonte econômica dos cooperados. “Essa é a maior fonte de renda dos produtores, mas eles não possuem só a renda da cachaça, eles trabalham com outras fontes de renda, pois proprietários de terra tem que trabalhar em diversas áreas do agronegócio”, disse.
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Inserção no mercado nacional e internacional
O Sistema OCB Tocantins atua no incentivo às cooperativas, e com a Coopercato não é diferente. Conforme o presidente do Sistema OCB/TO, Ricardo Khouri, contribuir para o crescimento comercial e social das cooperativas é uma das prioridades da organização. “As cooperativas contribuem diretamente para o desenvolvimento do nosso estado, não só econômico como social. Gera emprego e renda para muitas famílias, e a nós do Sistema OCB/TO cabe dar o apoio necessário para que elas continuem crescendo e se desenvolvendo de maneira sustentável”, explica.
Para o cooperado Paulo Palmeira, uma das metas da Coopercato é ganhar notoriedade. “Estamos almejando e necessitando de novos mercados, além do Tocantins, e o Sistema OCB/TO e o SESCOOP/TO tem sido um dos nossos maiores parceiros e suporte para a nossa perseverança e continuidade neste processo”, conta.
Texto por Gabriela Santos
Com revisão de Sarah Pires