Cooperativa de Mototaxistas de Araguaína pedem mais fiscalização sobre clandestinos

A falta de fiscalização sobre o serviço de mototáxi em Araguaína, segundo maior cidade do Tocantins, preocupa os prestadores do serviço na cidade. Segundo o presidente da cooperativa dos mototaxistas de Araguaína, Raimundo Borges, os clandestinos compram motos na cor laranja, usam os coletes reflexivos na mesma cor dos regularizados e assim, confundem os usuários. Segundo os regularizados, o custo anual para ser mototaxista gira em torno de R$ 2 mil entre equipamentos obrigatórios e taxas cobradas pela prefeitura. Os clandestinos, além de não contribuírem com os impostos, trabalham sem cumprir as exigências.

A Prefeitura de Araguaína criou uma agência para fiscalizar o serviço, mas ainda não conta com agentes. A contratação será feita após o concurso público para o quadro geral. Segundo a prefeitura, o certame está previsto para setembro deste ano, porém, o projeto de lei para a realização dele ainda não foi aprovado pela Câmara de Vereadores, que está de recesso.

A Polícia Militar presta um serviço de apoio à fiscalização, após convênio com a prefeitura, mas diz que não tem como realizar o trabalho dos agentes de trânsito.

Atualmente, existem aproximadamente 480 mototaxistas regularizados em Araguaína.